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Pesquisas estudam riscos de contágio do coronavírus em cachorros

Texto: Aline Doano

A procura por cães de companhia aumentou muito este ano devido à pandemia. Os pets se tornaram um recurso para diminuir a solidão em tempos de isolamento, no entanto, notícias de casos de contágio do covid-19 em animais se tornaram motivo de preocupação.
O primeiro caso foi registrado em Hong Kong, no começo de março, quando um cachorro foi contagiado por sua dona. Desde então, pesquisadores de diversas parte do mundo investigam se cães e outros animais podem contrair o coronavírus de seus tutores, e se tutores também podem adquirir a doença a partir de um animal.
No Brasil, pesquisas inéditas investigam o tema, sendo uma das iniciativas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outra da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para identificar os riscos de transmissão da doença entre humanos e animais, pesquisadores selecionam pets cujos donos testaram positivo para a covid-19.
Até o momento, há poucos relatos de animais de estimação infectados em todo o mundo. Em cachorros, a incidência é ainda menor se comparado com gatos, e a expectativa entre os cientistas é de que o contágio de animais para pessoas não venha a acontecer.
Por serem raros os casos de covid-19 em animais, não há razões para abandono ou sacrifício das espécies. Em geral, os animais são assintomáticos, assim como as crianças. A recomendação do Ministério da Saúde é de que as pessoas sempre lavem as mãos após a interação com animais e que evitem expor o animal em locais com aglomeração. No período da quarentena, animais não devem interagir com humanos e outros animais fora de casa.

Aline Doano
Jornalista — SRT/ES 2313
Idealizadora do Canal do Instagram “Mundo dos Cachorros”
https://www.instagram.com/mundodoscachorros

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