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Ifes pulica portaria sobre utilização de espaços de acordo com a identidade de gênero

Ao escrever sobre este tema eu não quero que minha fé em Jesus Cristo, bem como os meus valores judaico-cristãos interfiram nas minhas conclusões. Primeiramente vou reproduzir o texto que pode ser encontrado no site do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes):
“O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) publicou a Portaria nº 665, de 23 de março de 2023, que fala sobre a utilização de banheiros, dormitórios e outros espaços segregados por gênero. O documento estabelece que deve ser garantido o uso desses espaços de acordo com a identidade de gênero de cada pessoa.
A portaria normativa foi elaborada a partir de um questionamento do Ministério Público Federal (MPF), que demandou o Ifes e a Ufes sobre as suas políticas de acesso a banheiros e espaços segregados por gênero. Foi criada uma comissão que fez debates e propôs o texto da nova portaria. Em seguida, o documento foi levado ao Colégio de Dirigentes e ao Fórum de Diretores, que recomendou a sua publicação. O texto ressalta que “são vedadas quaisquer restrições de cunho discriminatório, como a indicação de espaços exclusivos para uso de pessoas travestis e/ou transexuais”. E prevê que o Ifes pode construir espaços multigênero, conforme oportunidade e conveniência de sua administração, mas que estes não poderão ser de uso obrigatório para pessoas travestis e transexuais”.

Como cidadão brasileiro, estou inserido num contexto de vida social onde deve prevalecer o respeito para o meu próximo, bem como a liberdade de escolha que cada um de nós precisa ter, inclusive sobre a sexualidade. Quem me conhece sabe que eu não saio por aí defendendo o apedrejamento de homossexuais, ou criminalizando a vida que alguns escolheram.
Cada um dará conta de si no dia do juízo final, e todo aquele que não reconhecer Cristo Jesus como seu salvador, perecerá na condenação eterna, independente da opção sexual que escolheu. Entretanto, entendo que a busca por espaço ou reconhecimento, tem ultrapassado a barreira do que considero razoável, e a sociedade tem perdido a noção do que é lógico e sensato, para criar situações que a mim parece loucura.

Esta Portaria do Ifes é um exemplo claro da maneira como está sendo colocada para a sociedade a questão envolvendo o que se convencionou chamar de “identidade de gênero”.
Segundo o “Almanaque da Diversidade”, elaborado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade do Campus de Venda Nova do Imigrante, a identidade de gênero é a percepção que uma pessoa possui de si quanto ao gênero a que pertence, e pode ou não estar alinhada ao gênero registrado no nascimento.

Esse conceito ignora as leis da natureza, impondo aceitarmos que a simples decisão da pessoa será capaz de definir o gênero ao qual ela pertence, desprezando a sua formação genética. Isso é muito estranho porque desafia a ciência, desafia a lógica, para fazer valer o que alguns pensam, sem qualquer base empírica ou racional que fundamente essas conclusões.
Posso estar enganado na minha maneira de pensar o tema, mas acredito que seria mais coerente se esse grupo da “diversidade” lutasse para que fossem respeitados como seres humanos, ou seja, como pessoas que realmente são, com as escolhas e destinos que fazem parte de sua opção de vida.

Talvez seja baseado nessa coisa meio estranha que a cada dia se acrescenta uma letra na designação do grupo da “diversidade”, sendo atualmente o LGBTQI+, cuja sigla ainda não alcança especificamente os “não binários”.
Se você está confuso, veja que a Wikipedia conceitua o não binário como sendo um termo guarda-chuva (que abarca várias identidades diferentes dentro de si) para identidade de gênero que são estritamente masculinas ou femininas, estando, portanto, fora do binário de gênero e da cisnormatividade. Academicamente, a não binariedade pode ser frequentemente agrupada à inconformidade de gênero.
Por fim, só me resta exclamar: volta logo Jesus!

Márcio Greik

Márcio Greik

Delegado Federal

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