Bem-estar

Você sabia que alguns aromas podem potencializar a concentração?

De hortelã-pimenta a lavanda, essências naturais vêm sendo estudadas por seu impacto na atenção e na memória; saiba como usá-las de forma segura e eficaz

Por Isabella Bisordi

Concentração e memória são habilidades que podem ser treinadas e, curiosamente, o olfato pode ter um papel importante nesse processo. Pesquisas recentes mostram que certos aromas têm o poder de estimular áreas do cérebro ligadas à atenção e ao aprendizado, tornando-se aliados discretos, mas eficazes, na hora de estudar. Entre os mais citados por estudos estão os óleos essenciais de hortelã-pimenta, alecrim e limão, conhecidos por aumentar o estado de alerta e a clareza mental. Já essências como lavanda, camomila e jasmim atuam de forma complementar: ajudam a reduzir a ansiedade e estabilizar o foco, evitando a dispersão comum durante longas leituras.
Quando inalamos um aroma, moléculas voláteis atingem os receptores olfativos, que enviam sinais ao sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções e pela memória. Esse caminho rápido estimula a liberação de neurotransmissores que favorecem a retenção de informações, o raciocínio e a atenção.

Incorporar os aromas à rotina de estudos é simples e pode ter várias maneiras:
Difusores de ambiente:
mantém o aroma suave e constante, ideal para longos períodos de foco;
• Lenços ou pulseiras aromáticas: concentram o aroma e oferecem inalação pontual quando o cansaço aparece;
• Coletores portáteis: práticos para quem estuda em locais diferentes e quer levar o estímulo consigo.

Apesar dos benefícios, o uso deve ser feito com moderação. A concentração excessiva ou a má diluição dos óleos podem causar irritação ou desconforto. Cada pessoa reage de forma única, por isso é importante testar pequenas quantidades antes do uso contínuo. Misturas equilibradas potencializam o efeito desejado. Hortelã-pimenta com limão aumenta a energia e a clareza mental, enquanto lavanda com camomila favorece o foco tranquilo, ideal para revisões longas. A chave está em ajustar a intensidade para não sobrecarregar o olfato e criar um ambiente agradável, produtivo e acolhedor.

Em um mundo cheio de distrações, pequenos rituais como acender um difusor ou escolher um aroma favorito podem transformar o momento de estudo em uma experiência mais leve e consciente — um convite para o cérebro respirar melhor e aprender com mais presença.

Fonte: Bons Fluidos

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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