Ciência

Nova espécie de inseto da Nicarágua é batizada em homenagem a Lady Gaga

Popularmente conhecido como “soldadinho” ou “viuvinha”, animal da América Central ganhou o nome científico de Kaikaia gaga por conta de sua aparência extravagante

Uma nova espécie do inseto conhecido como “soldadinho” ou “viuvinha” foi batizada de Kaikaia gaga, em homenagem à diva do mundo da música Lady Gaga. A honra foi concedida por pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, que publicaram um estudo sobre o animal Zootaxa.
“Adoro formas e cores ultrajantes”, disse Brendan Morris, um dos pesquisadores, em comunicado. “Surpreende-me que um grupo com cerca de 40 milhões de anos [como os Membracidae] tenha tanta diversidade de formas. Eu diria que essa é uma diversidade que não vemos em nenhuma outra família de insetos”.
Segundo os especialistas, essa espécie tem diversas formas, cores e padrões, o que a diferencia das outras. “Se houver um inseto Lady Gaga, será uma viuvinha, porque elas têm esses chifres loucos e têm um senso de moda maluco”, brincou Morris. “Elas são diferentes de tudo que você já viu antes”.

Outras espécies de viuvinhas (Foto: Gernot Kunz/Christopher Dietrich/Brendan Morris/Universidade de Illinois)

O K. gaga foi encontrado pela primeira vez há mais de 30 anos na floresta tropical da Nicarágua, perto da costa do Pacífico. Ele permaneceu como parte da coleção do Museu Carnegie de História Natural, em Pittsburgh, nos EUA, até recentemente, quando Morris decidiu investigar os insetos da espécie e encontrou um que não se encaixava em nenhum gênero já conhecido.
De acordo com o pesquisador, a parte do tórax logo atrás da cabeça do animal tem chifres, como muitos outros espécimes da família, mas os pelos das pernas o diferenciam das outras. “Além disso, o frontoclípe, que é o ‘rosto’, tem um formato totalmente diferente”, observou Morris. “E a genitália parece mais com a de viuvinhas do Caribe ou com a de um grupo do Velho Mundo conhecida como Beaufortianini”.
Essa última questão ainda intriga os pesquisadores, pois acredita-se que as viuvinhas surgiram nas Américas, e não na Europa. Por isso, mais estudos são necessários. Agora, a equipe pretende sequenciar o DNA do animal para poder estudá-lo a fundo.

Fonte: Galileu.com

Related Posts

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

EnglishPortugueseSpanish