Inscrições para olimpíada científica de astronomia são prorrogadas

Por causa da pandemia do novo coronavírus, escolas têm a possibilidade de se inscrever na maior olimpíada científica do País até o fim de junho
Prevista para acontecer em maio, a 23ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) foi adiada, ainda sem data definida, por conta da pandemia do novo coronavírus. A boa notícia é que se estendeu também o prazo de inscrição: agora os participantes têm até o dia 30 de junho para se cadastrarem na maior olimpíada científica do País.
O concurso engloba estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares. Ao longo de 23 anos, a OBA já envolveu 10 milhões de participantes, e distribui anualmente cerca de 50 mil medalhas. Em 2020, os alunos que forem melhor classificados terão a oportunidade de representar o Brasil, em 2021, na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica. Além disso, os participantes desta edição vão concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, programa da Agência Espacial Brasileira (AEB) que oferece material didático e palestras de especialistas.
A OBA é dividida em quatro níveis, sendo os três primeiros para alunos do ensino fundamental e o quarto para os do ensino médio. A prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico e as medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.
Segundo João Batista Garcia Canalle, astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e coordenador nacional do evento, o objetivo da olimpíada é oferecer maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens. “Queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados”, afirma.
Organizada pela OBA, a 14ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) também prorrogou suas inscrições. O evento avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa PET, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. O evento acontece dentro da própria escola e tem quatro níveis. Entretanto, a novidade deste ano é que professores também poderão construir e lançar foguetes de papel, mas sem concorrer a prêmios.
O cadastro é único para os dois eventos e pode ser feito pelo site. Nele, também encontram-se mais informações sobre a olimpíada e explicações para a construção dos projetos.
Fonte: Revista Galileu