Veículos elétricos serão 20% das vendas de carros chineses até 2025

Conselho de Estado chinês declarou que meta de vendas de novos veículos elétricos até 2025 foi reduzida de 25% para 20%
A China reduziu para 20% de 25% sua previsão para a participação que os NEV (New Energy Vehicles) terão de todas as vendas de carros novos até 2025, declarou o Conselho de Estado chinês. De acordo com documento divulgado pelo Conselho, como parte do lançamento do 14º plano de cinco anos do país até 2025, a comercialização dos chamados NEV, aumentará à medida que a indústria de NEV da China melhora sua tecnologia e competitividade.
Os NEV incluem veículos elétricos a bateria, híbridos plug-in e células de combustível a hidrogênio, o que aumenta o número de opções disponíveis para os consumidores.
Expectativas para o aumento das vendas
O Conselho de Estado chinês defendeu, ainda, melhorias significativas nas tecnologias dos componentes dos veículos elétricos da China e a construção de redes mais eficientes de carregamento de veículos elétricos e troca de baterias para tornar os veículos elétricos mais convenientes.

O documento também revelou que o governo chinês melhorará o sistema de cotas de carros verdes para orientar as montadoras a fazerem veículos mais ecológicos, mesmo após o fim dos subsídios de produção de NEV em dois anos. Além disso, espera que haja o aumento das vendas de NEV visando ao uso público, como ônibus e caminhões.
Empresas como Tesla Inc., Volkswagen AG e NIO Inc. estão expandindo a produção de veículos elétricos na China, com vendas estimadas em cerca de 1,1 milhão de unidades este ano, quando os governos estaduais e locais ofereceram múltiplas políticas de subvenção que impulsionaram a produção e as vendas da indústria NEV. Junto com as crescentes necessidades de novos veículos energéticos, a produção e as vendas do NEV subiram em setembro, segundo dados compilados pela Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM) — a produção chegou a 136 mil e as vendas atingiram 138 mil, um aumento de 28,9% e 26,2% no mês, e 48% e 67,7% ao ano, respectivamente.
Fonte: Olhar Digital