Tecnologia & Inovação

Conheça o novo veículo elétrico que ‘não precisa’ de recarga

Após fechar em 2011 por falta de financiamento em um de seus projetos, a Aptera está de volta, e agora, com um novo veículo elétrico solar que promete não precisar de recarga.
Isso porque o veículo elétrico (EV) conta com um painel de teto solar capaz de fornecer até 72 km de alcance por dia. Ou seja, ele pode ser recarregado automaticamente quando estacionado sob o Sol, embora as especificações apontem que o veículo não funcione apenas com energia solar durante a condução.

“Com a tecnologia ‘Never Charge’ da Aptera, você é movido pela força do Sol. Nosso painel solar integrado mantém sua bateria carregada e onde quer que você queira ir, basta ir”, afirmou o cofundador da Aptera, Chris Anthony.

O EV possui apenas três rodas: duas dianteiras e uma traseira. Seu formato é leve e curvilíneo, trazendo um aspecto bem futurista. De acordo com as especificações, seu coeficiente de arrasto é de apenas 0,13 — o Modelo 3 da Tesla possui 0,23 e o SUV elétrico ID 4 da Volkswagen tem 0,28, por exemplo — dado o seu formato aerodinâmico.
No modelo com tração em todas as rodas, o veículo elétrico pode chegar a 96 km/h em 3,5 segundos. Já na versão com tração apenas nas rodas dianteiras, o EV alcança os mesmos 96 km/h em 5,5 segundos.
A versão mais completa oferece uma bateria de 100 kW/h, possibilitando um alcance de 1.600 km.

Atualmente, os modelos Paradigm e Paradigm Plus estão fora de estoque. Ambos os veículos custavam na faixa de US$ 29.900 e US$ 46.900 (R$ 153 mil e R$ 240 mil em conversão direta), respectivamente.
No entanto, é possível garantir a pré-encomenda de versões personalizadas, alterando aspectos como quilometragem por carga, tração, tetos solares e cores internas e externas do EV.
O preço pode variar entre US$ 25.900 e US$ 50.700 (R$ 132 mil e R$ 259 mil) — dependendo dos itens escolhidos — e por mais US$ 100 (R$ 512), é possível reembolsar o dinheiro em caso de desistência.
A princípio, os valores parecem “salgados”, mas pensando na economia feita com a gasolina e a praticidade de não ter que recarregar o veículo, até parece um bom negócio, não?

Fonte: Olhar Digital

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