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Nuvens “cuspidoras de fogo” reaparecem no Canadá e agravam incêndios florestais

O aumento recorde de temperatura causado pelas queimadas em Colúmbia Britânica, no Canadá, está trazendo um outro efeito ainda mais perigoso: nuvens “cuspidoras de fogo”, ou mais tecnicamente, as “pirocumulonimbus”.
Elas são originadas em queimadas em regiões florestais ou de planície, e se formam com a umidade extremamente quente dos incêndios. O calor sobe para a atmosfera, e essas nuvens jogam rajadas de ar seco em direção ao solo. Com isso, o fogo e a fumaça aumentam e se espalham, gerando mais ar quente e umidade e novas nuvens do tipo, que vão jogar novas rajadas ao solo, em um ciclo vicioso destrutivo.
A temperatura em Lytton, a pouco mais de 150 quilômetros de Vancouver, chegou a incríveis 49 graus e meio Celsius na semana passada, graças a uma onda de calor que gerou um foco de incêndio na região de planície da vila. O prefeito ordenou a evacuação de 250 residentes. A queimada destruiu 90% da região.
Segundo Dakota Smith, um meteorologista colaborativo do Instituto de Pesquisa Atmosférica do Colorado, foram vistas “plumas” indicativas da formação de uma nuvem pirocumulonimbus em imagens de satélite.

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