Casagrande vota em Lula

Coluna — Na Minha Opinião

Em publicações da imprensa local, Renato Casagrande declarou: “Eu não tenho dificuldade alguma de votar em Lula”. Encerrando seu ciclo no governo do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, que será candidato a reeleição neste ano de 2022, declarou que seu partido está aliado ao ex-presidente Lula e ao PT.
Que a aliança do PSB com o PT sempre existiu não é surpresa e nem é de se estranhar. Os dois partidos têm a mesma vertente ideológica, ou seja, são partidos socialistas, portanto, de Esquerda. Mas o que eu lamento é o fato da Esquerda no Brasil não ter conseguido encontrar um político com capacidade de conquistar essa parcela do eleitorado nacional e, consequentemente, ter que ficar refém de Luiz Inácio Lula da Silva pelo resto de sua existência.
O PSB é o maior exemplo dessa falta de opção, pois nunca conseguiu emplacar uma alternativa viável para a política nacional. Agora, como também aconteceu em 2018, há indícios de que toda a Esquerda provavelmente vai se juntar ao Lula no segundo turno das eleições presidenciais para tentar derrotar o Direitista JAIR BOLSONARO.

Ainda que seja difícil acreditar que um homem como Edson Fachin, que até pouco tempo atrás era reconhecido como um simples professor universitário, sem nenhum prestígio que ultrapassasse as portas da universidade onde trabalhava. No entanto, após sua nomeação como ministro do Supremo Tribunal Federal — como num passe de mágica — dotou-se de uma sabedoria ímpar, só comparável aos deuses, sendo capaz de corrigir erros processuais provocados por juízes, desembargadores, procuradores da república e profissionais do Direito, dando mostra que ninguém mais, além dos ministros do Supremo Tribunal Federal, conhecem o Direito Penal e Processual Brasileiro, e nenhum é capaz de conduzir, até o final, um processo criminal contra “prestigiadas autoridades públicas”, sem cometer vícios processuais que tornam nulo todo o processo, quando são submetidos ao crivo da mais “Alta Corte”

O governo de Renato Casagrande não é marcado por denúncias de grande esquema de corrupção, ainda que seja preciso esclarecer situações pontuais como a compra de álcool — com recursos enviados pelo Governo Federal para ser aplicado na prevenção e combate à covid-19 — bem como o fato de ter sido citado um tal de CENTROAVANTE na planilha de propinas da Odebrecht. Nenhuma dessas denúncias, entretanto, resultou em processos conclusivos, por isso temos que dar ao governador o benefício da presunção de inocência.
No que se refere ao ex-presidente LULA, as condenações contra ele foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal, que lançou mão dos mesmos recursos utilizados ao longo da história, sempre que quis livrar das garras da justiça algum condenado com atributos pessoais particulares. Nesse caso, apontou o vício processual da incompetência do foro de Curitiba para julgamento dos processos.

O sentimento que eu tenho é de que no Brasil somente o Supremo Tribunal Federal detém o conhecimento e a sabedoria capaz de entender o Processo Criminal Brasileiro. Ainda que seja difícil acreditar que um homem como Edson Fachin, que até pouco tempo atrás era reconhecido como um simples professor universitário, sem nenhum prestígio que ultrapassasse as portas da universidade onde trabalhava. No entanto, após sua nomeação como ministro do Supremo Tribunal Federal — como num passe de mágica — dotou-se de uma sabedoria ímpar, só comparável aos deuses, sendo capaz de corrigir erros processuais provocados por juízes, desembargadores, procuradores da república e profissionais do Direito, dando mostra que ninguém mais, além dos ministros do Supremo Tribunal Federal, conhecem o Direito Penal e Processual Brasileiro, e nenhum é capaz de conduzir, até o final, um processo criminal contra “prestigiadas autoridades públicas”, sem cometer vícios processuais que tornam nulo todo o processo, quando são submetidos ao crivo da mais “Alta Corte”.
Embora tenham sido anuladas todas as condenações imputadas ao ex-presidente Lula, ninguém há de negar que no governo do PT, capitaneado diretamente por Luiz Inácio Lula da Silva nos primeiros oito anos e, indiretamente, por mais seis anos, instalou-se no Brasil o maior esquema de corrupção visto no mundo.

Parafraseando o próprio ex-presidente Lula, “nunca na história desse País, houve tamanha corrupção”. Na verdade nunca, jamais, haverá tão grande esquema de corrupção no nosso Brasil.

A percepção que eu tenho é de que as autoridades públicas brasileiras, por culpa, conveniência ou falta de atitude, agiram muito lentamente contra os desvios que aconteceram desde o primeiro dia do governo do PT. Ainda que se possa identificar alguns avanços na área social, atribuídos ao ex-presidente Lula, o preço pago por todos os brasileiros foi alto demais, e vimos o dinheiro público escoar pelo ralo.
Mas, nada disso faz o governador Renato Casagrande refletir sobre a responsabilidade que cada um de nós temos em lutar por um País melhor, onde o dinheiro público não seja surrupiado.

Nosso governador não tem nenhuma dificuldade em votar no ex-presidente Lula, como sempre fez, ainda que antes não se soubesse o quanto Lula foi conivente com a corrupção no tempo em que governou o Brasil.
Eu apenas sinto muito que a Esquerda brasileira não tenha encontrado alguém mais confiável para depositar nele suas esperanças, submetendo-se ao vexame de apoiar Luiz Inácio Lula da Silva como seu representante nas Eleições deste ano de 2022.
“Que Deus salve o Brasil”!