Saúde

Pesquisadores descobrem nova teoria sobre o desenvolvimento do Alzheimer

O Alzheimer é uma doença muito conhecida, mas as causas da demência ainda são uma incógnita para os pesquisadores e um estudo publicado pela revista Nature Neuroscience pode ter deixado isso ainda mais confuso.
A pesquisa desmentiu a principal teoria sobre o desenvolvimento do Alzheimer, conhecida como teoria da “cascata amiloide”, que aponta que a doença acontece pela formação de placas de proteínas, chamadas amiloides, ao redor dos neurônios, o que acaba os destruindo.
No entanto, os pesquisadores questionam se está é realmente a principal causa ou, na verdade, é a consequência de outra patologia que surge no interior dos neurônios.
O novo estudo publicado analisou camundongos geneticamente modificados e aponta para uma possível disfunção dos lisossomos, organelas celulares que servem para digerir os componentes inúteis ou degradados.

“Esses novos elementos abalam as convicções que tínhamos sobre o funcionamento da doença de Alzheimer”, revelou o biólogo americano que orientou o estudo, Ralph Nixon.

Os pesquisadores ressaltam que ainda é necessário analisar está nova teoria em humanos para descobrir se realmente a abordagem para entender o desenvolvimento do Alzheimer esteve errada durante tantos anos.

Novo exame de sangue que pode ajudar no diagnóstico de Alzheimer chega ao Brasil
O Alzheimer é, infelizmente, uma doença que não tem cura. Porém, pesquisadores buscam métodos mais efetivos de detectar a doença para que o tratamento seja mais eficaz e assertivo. Um desses novos métodos de diagnóstico é um novo tipo de exame de sangue que está chegando ao Brasil.
O exame foi lançado pelo laboratório Dasa para casos de comprometimento cognitivo leve ou suspeita de demência. O produto é semelhante ao que foi recentemente aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos.

O exame faz a detecção das placas amiloides, uma espécie de acúmulo de proteínas que interfere no funcionamento das células cerebrais, que pode ser encontrada no cérebro de quem convive com o Alzheimer.

Fonte: Olhar Digital

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