Política

Lulismo, socialismo e a miséria na América Latina

Argentina e Venezuela são exemplos, a não serem seguidos, de um sistema que tem por objetivo levar à extrema pobreza a população

Para os defensores da “Foice e do Martelo” que, juntos, simbolizam o regime comunista e socialista, criado em 1917 na revolução Russa, deixo meu alerta aos perigos por trás da bandeira vermelha. Os argentinos, que no passado tomaram decisões erradas, quando optaram por governos da esquerda populista, hoje pagam caro com quase metade da população abaixo da linha de pobreza. Lembrando que a Argentina do século 20, não se compara com a Argentina dos dias atuais. Depois que se tornou um país governado pela esquerda socialista a população viu a economia mergulhar em queda livre num abismo econômico que faz com que a escalada de recuperação seja árdua e muito dura para várias gerações futuras. Com uma moeda desvalorizada, lojas e comércios entregues às moscas e, muita fome, a Argentina registra índices de pobreza nunca vistos em sua história.

Com economia deprimida, empregos ficaram mais escassos, deixando mais argentinos em situação de vulnerabilidade (Foto: Télam/El País)

O modelo marxista — adotado pelo país vizinho — tem como estratégia privar o povo de liberdade intelectual, de expressão, de opinião e de crença — pilares essenciais de uma sociedade democrática — e o resultado é o sofrimento do povo, que tem que se curvar ante programas assistencialistas, tornando-se massa de manobra de um governo corrupto, mergulhado nos mais profundos limbos da imoralidade.
Há uma história interessante, que retrata muito bem o modelo socialista ditatorial que envolve dois ditadores. Digo dois, porque não sabemos ao certo quem era o verdadeiro protagonista. Diz a lenda que, em uma de suas reuniões, Hitler (ou Stalin), pediu que lhe trouxessem uma galinha e, em seguida, começou a depená-la. Depois de tirar todas as penas do animal, ele a soltou e ofereceu farelo (assistencialismo), e a galinha (simbolizando o povo), mesmo sangrando, foi atrás dele.

Convém lembrar que o candidato larápio da esquerda, Lula da Silva, não é digno de confiança. Durante os quatorze anos que o Partido dos Trabalhadores (PT) esteve à frente do País, juntamente com seu bando José Dirceu, Antônio Palocci, parlamentares, governadores e prefeitos, se envolveu em escândalos de corrupção em estatais e órgãos de governo em orquestrações que levaram o Brasil à bancarrota.

Miséria venezuelana (Foto: Reuters)

É sempre bom lembrar que, assim como existe o mal, existe o bem também. Quero dizer com isso que, apesar das dificuldades — pandemia, guerra na Ucrânia e preço do petróleo nas alturas — estamos em pleno crescimento e acima da média mundial, tanto que voltamos ao ranking das 10 maiores economias do mundo, ultrapassando a Rússia, a Coreia do Sul e a Austrália.
As medidas econômicas, como redução de impostos, são acertadas pelo governo com a simples lógica: menos encargos, mais investimentos; mais investimentos geram mais empregos e, consequentemente, maior arrecadação. Investimentos estruturantes como na Comunicação, na Ciência e na Tecnologia, nas Minas e Energia e no Social estão fazendo toda a diferença.

As ações do governo estão simétricas e reconhecidas internacionalmente, mas não posso deixar de chamar atenção para as eleições de outubro. Como disse o presidente Jair Bolsonaro, “O ministro que solta Lula (PT), é o mesmo que está à frente do Tribunal Superior Eleitoral”. A pergunta que não quer se calar é: podemos ou não confiar no sistema eleitoral do nosso País?
Outubro será o mês no qual votaremos pela continuidade de um projeto que vem dando certo ou pelo retrocesso e condenar o futuro das nossas gerações, tornando o País numa segunda Argentina ou Venezuela. Pense nisso, a escolha é sua!

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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