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Cinco geniais inventores mortos pelas próprias criações

Muita gente criativa por aí vive tentando encontrar seu lugar ao sol, ou pelo menos colocar seu nome na história com algo relevante para a humanidade. Foi mais ou menos dessa maneira que a tragédia entrou na vida dos inventores desta lista, que tiveram a infelicidade de ver seus dias chegarem ao fim por intermédio das próprias criações.
Alguns pela baixa segurança para testar seus produtos, outros pelo excesso de confiança de que sabiam o que estavam fazendo, as histórias destas pessoas criativas possuem erros semelhantes. Para deixar de ensino (e entreter a nossa audiência), conheça cinco mortíferas criações e seus finados criadores.

1. Sylvester H. Roper: bicicleta a vapor

(Foto: Wikimedia Commons)

Pioneiro na construção de automóveis e motocicletas, o norte-americano Sylvester H. Roper é uma lenda entre amantes da velocidade. Com muito talento em mecânica, aos 12 anos ele fez uma máquina a vapor, sem nunca ter visto uma de perto, e construiu um motor de locomotiva com apenas 14 anos.
Trabalhando em sua oficina em Boston, Roper desenvolveu um velocípede a vapor, considerado a primeira motocicleta da história. Ansioso para exibir sua invenção, Sylvester a levou até a pista de ciclismo do rio Charles, deu três voltas, atingiu 40 km/h e, na quarta volta, caiu, bateu a cabeça e morreu. O velocípede foi introduzido no Motorcycle Hall of Fame em 2002.

2. Li Si: as cinco punições

(Foto: Wikimedia Commons)

As Cinco Punições é o nome que recebeu um conjunto de penalidades físicas impostas pelo sistema legal da China durante a era pré-moderna. Segundo historiadores da Universidade de Stanford, Li Si, chanceler do país por quatro décadas, teria criado o conjunto de punições.
Servidor leal de dois imperadores chineses, Li Si acabou sendo preso em 208 a.C., acusado de conspirar contra o sucessor do trono, Fusu. Condenado por traição, foi morto enquanto era punido com o uso do método por ele inventado.

3. Horace Lawson Hunley: submarino

(Foto: Wikimedia Commons)

Ainda que fosse advogado, Horace Lawson Hunley era muito inventivo. Foi isso que o motivou a colocar seus talentos na construção de um submarino, que seria amplamente utilizado durante a Primeira Guerra Mundial. Os EUA enfrentavam a Guerra Civil e Hunley construiu um equipamento capaz de imergir, como forma de pegar os “ianques” desprevenidos.
No primeiro teste, cinco soldados morreram afogados. Horace não desistiu, melhorou o protótipo e, dias depois, conseguiu imergir e afundar um navio da União. Acontece que, no trajeto de retorno, o submarino afundou e toda a tripulação, incluindo Hunley, morreu.

4. Karel Soucek: cápsula acolchoada

Karel Soucek ao lado de sua cápsula (Foto: Divulgação)

O tcheco Karel Soucek foi um dublê sedento por adrenalina. Conhece a cena clássica do Pica Pau que um dos personagens desce as Cataratas do Niágara dentro de um barril? Então, Soucek fez isso, mas sobreviveu. Para o feito, ele desenvolveu uma cápsula acolchoada, que fazia às vezes de barril, e simplesmente se jogou. Feito atingido, partiu aposentadoria, certo? Errado. Seis meses depois, Karel levou sua cápsula para outro desafio: despencar o topo do Astrodome, ginásio em Houston, direto em um tanque cheio de água.

A queda não foi como planejada e, ainda que tenha sobrevivido ao impacto, morreu dias depois. Como homenagem, seu corpo descansa às margens das Cataratas do Niágara, do lado canadense.

5. Marie Curie: elementos radioativos de rádio e polônio

Marie Curie desconhecia os perigos de trabalhar com material radioativo (Foto: Wikipédia)

Marie Curie é uma das maiores cientistas de todos os tempos. A polonesa naturalizada francesa não foi apenas uma grande pesquisadora ou a primeira mulher a receber dois Prêmios Nobel. Em diferentes áreas, feito sem igual até hoje. Contudo, seu trabalho, que levou à descoberta dos elementos radioativos rádio e polônio também a matou.
Para desenvolver sua pesquisa, precisou ser exposta a cargas de radiações ionizantes por períodos prolongados. Até o início do século XX, pouco se sabia sobre os efeitos nocivos da exposição a substâncias radioativas. Ela adoeceu e, em 1934, com apenas 66 anos, acabou falecendo em decorrência de anemia aplástica.

Fonte: Mega Curioso

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