Moraes e a sua síndrome de pavão
Moraes vem manipulando o Legislativo e atrapalhando no que pode a Presidência da República, além de, frequentemente, desrespeitar a Constituição Federal
Ao assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta-terça (16), há menos de dois meses das eleições, o ministro Alexandre de Moraes, o mesmo, que vem rasgando a Constituição Federal (CF) desde que assumiu cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a intervenção da justiça será “mínima, mas célere e implacável no sentido de coibir práticas abusivas e a divulgação de informações falsas e fraudulentas, sobretudo as fake news, como forma de proteger as instituições, o regime democrático e a vontade popular”. O que não vimos na realidade.
Seu discurso, contradizente com suas ações, mostra a muita pompa e pouca importância, de um ministro que nunca foi juiz e que sofre da “síndrome de pavão”. Moraes, desde que tornou-se mais um togado, vem manipulando o Legislativo, em especial o Senado Federal, atrapalhando no que pode a Presidência da República, e frequentemente tem desrespeitado a Constituição Federal (CF), o que prova seu despreparo para os cargos que ocupa.
Mas, como já dizia Cazuza, o tempo não para, deixemos a megalomania do ministro de lado e aproveitemos o momento para falar de coisas boas — que são inúmeras — mas que citarei apenas duas: Uma, a vitória de Bolsonaro já no primeiro turno, com mais de 75% dos votos e a outra, que é constatada de 2019 para cá, o Brasil, mesmo com todas turbulências de nível mundial e crises políticas internas, vem apresentando boas perspectivas. Resultado de uma jogada de mestre, no tabuleiro econômico sem blefe, é claro, do nosso mestre e guru, ministro Paulo Guedes, que, em palestras e em fóruns internacionais já vinha alertando que não se deveria apostar contra o Brasil ou contra a democracia brasileira porque continuaríamos surpreendendo o mundo satisfatoriamente.
O diagnóstico foi preciso, vejam que, mesmo num momento de pandemia e guerra, milhões de empregos foram criados, benefícios sociais foram ampliados, redução nos preços dos combustíveis, investimentos em projetos infraestruturantes, com olhar voltado para o futuro, estão sendo executados em parceria com a iniciativa privada, que vem apostando no País com investimentos suntuosos.
Finalizo, repudiando e direcionando minha metralhadora para os ministros do STF que votaram a favor do aumento de 18% sobre seus próprios salários e, de quebra, de todos os servidores e magistrados. Os salários, que passarão de R$ 39.293,32 para mais de R$ 46 mil, terão um impacto, só no STF, de R$ 981,2 mil. Para 2023, o impacto previsto é de R$ 26,3 milhões, considerando verbas previdenciárias.
Demonstração de descaso e o mínimo de preocupação com a atual conjuntura socioeconômica brasileira num momento em que o povo e o governo, juntos, vêm tentando superar.
É ou não é o cúmulo do absurdo?!