Cultura

Estou só

Por Mário Vieira

Estou só, totalmente
sozinho, estou mesmo
despido de máscaras,
completamente nu e
divorciado de falsas
promessas tolas e vãs
expectativas ilusórias

Estou solto, totalmente
liberto das amarras do
ódio, do apego, da paixão
e do preconceito estéril e
ignóbil que maltrata e que
acrisola

Estou leve, livre e solto,
agradecido e satisfeito,
na verdade, eu nunca me
senti tão bem e em paz
comigo mesmo

Sinto-me cheio de graça
e preenchido pela inefável
presença de boas energias,
pleno e imerso no mar da
alegria e do amor que cura

Eu nunca estive tão só, tão
nu, tão livre, tão solto, tão
leve, tão agradecido, tão vivo,
tão feliz e tão despido de tudo

Eu nunca estive tão integro,
tão alegre, tão completo e
tão feliz e é como se o amor
fosse um rio de sangue que
corre em minhas veias e me
oxigena

E assim, lentamente, bebo na
fonte fecunda do amor e do
perdão, da empatia e da inclusão,
tudo em doses miúdas de gotas
homeopáticas de humildade
e de paz

E assim, o amor que age me
preenche, me aquece, me nutre
me percorre, me alimenta, me
sustenta e me conduz

(Direitos autorais reservados)

José Mário Vieira
Capixaba, casado, autor e advogado


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