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Dinamarqueses criam sistema para construção de casas flutuantes

O escritório de arquitetura dinamarquês MAST imaginou um novo sistema que oferece uma solução para construir quase tudo sobre a água

O crescente reconhecimento da elevação do nível do mar e o aumento do risco de inundações urbanas contribuíram para um aumento acentuado no interesse em construir sobre a água. O escritório de arquitetura dinamarquês MAST imaginou um novo sistema que oferece uma solução para construir quase tudo sobre a água, como casas flutuantes, acampamentos e espaços públicos de lazer.

O projeto, chamado ‘Land on Water’, consiste em módulos simples, feitos de plástico reciclado, que podem ser facilmente transportados ao redor do mundo e montados em inúmeras configurações, proporcionando uma base flutuante segura.

Imagem renderizada (Foto: MAST)

O sistema foi inspirado na construção de gabiões, uma tecnologia antiga que utiliza malha metálica para formar uma espécie de caixa, recheada de entulhos, e assim criar fundações estruturais extremamente robustas e de baixo custo. Os arquitetos projetaram então “gaiolas” modulares, preenchidas com materiais flutuantes de origem local e reciclada, suportando o peso de qualquer estrutura construída no topo.

Segundo os arquitetos, o Land on Water oferece um habitat ideal para peixes e crustáceos e um ponto de ancoragem para moluscos e algas marinhas. A taxa de flutuação pode ser ajustada a qualquer momento caso seja necessário adicionar mais peso acima.

A empresa está atualmente desenvolvendo um protótipo de um pavilhão flutuante usando o sistema ‘Land on Water’ e está procurando parceiros com interesses semelhantes em desenvolver projetos flutuantes inovadores e sustentáveis.

Imagem renderizada (Foto: MAST)

O projeto fornecerá uma solução adaptável e resiliente ao clima para a construção de novos edifícios flutuantes em todo o mundo, mas também poderá levar a um tipo totalmente novo de comunidade flutuante dinâmica e orgânica e uma alternativa às grandes cidades flutuantes planejadas atualmente sob desenvolvimento que repetem muitos dos erros cometidos pelos urbanistas em meados do século XX”, disse o escritório em seu site.

Fonte: CicloVivo

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