Escola de Física encanta com experimentos e oficinas na programação de férias


Experimentar a Física em seus diversos campos. Entender o princípio da alavanca, como o sistema de roldanas funciona, se surpreender com a gravidade, ter a sombra congelada ou colorida, ver nascer um raio. Tudo isso e muito mais é possível vivenciar na Escola de Física, um dos Centros de Ciência, Educação e Cultura (CCEC) de Vitória, que está com programação especial de férias gratuita e sem agendamento.

O acervo de equipamentos, apresentado pela equipe de monitores do espaço, encanta o público de todas as idades. Juliana Xavier Santos Borges, 42 anos, médica, mãe de três crianças visitou o espaço pela primeira vez e adorou a experiência.

A minha irmã é professora. Ela entrou em contato comigo pra gente aproveitar as oportunidades das atividades gratuitas nos espaços de Vitória. Estamos com os primos todos juntos. Fomos ao Planetário, à Escola da Biologia e História, e hoje estamos aqui na Escola de Física e de Inovação. São coisas que eles vão levar, vão ficar, vão associar na escola, eles estão encantados”, contou.

Abordando conceitos ligados à eletricidade, à óptica e à mecânica, a Escola de Física tem o objetivo de despertar a curiosidade e ajudar a compreender, de forma divertida, os fenômenos científicos.
As oficinas

Nesta semana, além do acervo, há duas atividades para o público aproveitar no espaço. O campeonato de Amarelinha é superdivertido e estimula a psicomotricidade, a coordenação motora, concentração, equilíbrio, ritmo e a compreensão do cálculo da grandeza velocidade média.

A amarelinha é constituída por alguns adesivos com desenhos de pés e mãos dispostos em uma tabela de três colunas formando três combinações de comandos. Para começar a brincadeira, é preciso medir o intervalo de tempo gasto por cada participante para realizar todos os comandos da amarelinha. Em seguida, cada participante precisa dividir o comprimento da amarelinha (390cm) pelo intervalo de tempo gasto, determinando assim a grandeza velocidade média.


Ganha o participante que gastar menos tempo, ou seja, quem tiver a maior velocidade média, concluindo assim que tempo e velocidade média são grandezas inversamente proporcionais. Já a oficina de Telefone de Copos começa divertindo já na hora de criar o próprio brinquedo, decorando os copos. Para quem quiser reproduzir o experimento em casa, o importante é deixar o fio bem esticado, pois a transmissão da voz é feita pelo barbante. O som reverbera pelo copo fazendo com que o fundo se movimente, transmitindo a voz de um lado a outro através do fio.

Programação
- 8h a 12h: Visita ao acervo
- 13h a 14h: Oficinas científicas (terça e quinta: campeonato de Amarelinha; quarta e sexta: telefone de copos)
- 14h10 a 17h: Visita ao acervo
- Onde fica: Rua Vinte e Três de Maio, 39, Parque Moscoso.
Fonte: PMV