Geral

Sem trégua, MST invade mais três fazendas produtivas na Bahia

O agronegócio é responsável por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Com as investidas sofridas nos últimos meses, poderá ser afetado de diversas maneiras

O Movimento dos Sem-Terra (MST) anunciou a invasão de três propriedades produtivas no sul da Bahia. Ao todo, na segunda-feira (27), 1.550 sem-terra ocuparam áreas de cultivo de eucalipto pertencentes à Suzano Papel e Celulose.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, do PL, o MST reduziu quase a zero as invasões de fazendas. Com o cenário político apontando para o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, os sem-terra anunciaram, ainda no ano passado, a retomada de invasões.
Lula, inclusive, chegou a dizer, em março de 2022, que o MTST seria “protagonista” em seu governo. À época, ele subiu o tom:

Se a gente voltar a governar esse país, não pensem que vai ter moleza, não”, declarou. “Nós vamos nos encontrar muitas vezes para discutir a qualidade da casa, para discutir como gerenciar essas casas. E vocês vão assumir a responsabilidade, como já assumiram em tantos lugares que vocês fizeram conjuntos habitacionais de muita qualidade”, destacou. O petista, então, prosseguiu: “Nós vamos voltar e vamos mudar esse país. E vocês não serão apenas coadjuvantes, vocês serão ‘sujeito’ da história. Porque vão ter que ajudar a construir programas, vão ter que ajudar a conquistar e vão ter que ajudar a governar. Esse é o nosso lema”.

Em outra ocasião, o esquerdista chegou a falar que os sem-terra nunca tinham praticado atos ilegais. A declaração, no entanto, não procede.

Qual foi a terra produtiva que os sem-terra invadiram? Porque os sem-terra invadiam terras improdutivas. Tinha hora que eu achava que os sem-terra estavam fazendo um favor para os fazendeiros porque tão invadindo as terras para o governo pagar”, disse Lula.

Desta vez, as três áreas ocupadas na Bahia ficam próximas das cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas.

Fonte: Conexão Política

Related Posts

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

EnglishPortugueseSpanish