Internacional

Israel chama de ‘lamentável’ e ‘perigosa’ decisão do Brasil de permitir navios de guerra do Irã

Duas embarcações do exército do Irã estão atracadas no Rio de Janeiro desde domingo; Planalto ignorou alertas dos EUA

A Embaixada de Israel no Brasil afirmou, nas redes sociais, que é “perigoso e lamentável” que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha autorizado a atracagem de navios de guerra do Irã na costa do Rio de Janeiro (RJ).
Duas embarcações do regime terrorista estão ancoradas no Brasil desde o final de fevereiro, após o governo federal autorizar a aproximação ao território. No local, estão atracados o porta-helicópteros IRIS Makran e a fragata IRIS Dena, que deveriam ficar no Porto do Rio até o último sábado (4).

Por se tratar de navios de guerra do Irã, a chegada ao Brasil dependia de autorização expressa da Marinha, o que foi feito no dia 24 de fevereiro através de um despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

No Twitter, a diplomacia da Israel escreveu que “o Brasil não deve conceder nenhum prêmio a um Estado maligno, responsável por inúmeras violações dos Direitos Humanos contra seus próprios cidadãos, executando ataques terroristas em todo o mundo e distribuindo armamento para organizações terroristas em todo o Oriente Médio”.

Bolsonaro fala sobre navios iranianos atracados no Rio

Este é o momento de seguir os passos dados pela UE, EUA, Canadá, Austrália, Japão e muitos outros países, e destacar o regime iraniano como o que realmente é: uma entidade terrorista. Ainda não é tarde demais para ordenar aos navios que saiam do porto”, acrescenta a nota oficial.

Os Estados Unidos já haviam alertado o Brasil sobre a provocação do Irã ao atracar navios de guerra em território brasileiro, o que foi ignorado pelo Palácio do Planalto e pelas autoridades militares.

Esses navios, no passado, facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas e já tiveram sanções da ONU. O Brasil é um país soberano, mas acreditamos fortemente que esses navios não deveriam atracar em qualquer lugar”, declarou a embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley.

Fonte: Conexão Política

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