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Chá no Café Coado?

Por uma ironia do destino, estou eu aqui tendo o prazer e a grande oportunidade de cobrir as merecidas férias da Dra. Gracimeri Gaviorno, assumindo as próximas quatro edições dessa coluna, que nos leva tanto à reflexão. E digo ironia pois, findando a quaresma, meu jejum foi justamente de café em todos os seus estilos, inclusive coado, gargalhadas.

Assim como nossa colunista, eu amo café e faço questão da presença dele nos mais variados momentos da minha vida. Acontece que algumas vezes precisamos entender o quanto algo influencia nossa tomada de decisão e o quanto estamos suscetíveis aos seus efeitos. Essa consciência não é algo simples de ter ou mensurar a menos que se retire o elemento “entorpecente” do seu dia a dia, portanto, entre o prazer e o vício há uma linha muito tênue e perigosa.

Se você está acreditando que tudo isso é sobre café, vamos avançar um pouco e tomar uma xícara de café. Quantas vezes você se pegou repetindo algo dito por outra pessoa? E propagando uma notícia ruim somente por que ela estava em alta? Ou sonhando baixo, pois sonhar alto lhe pareceu estranho? Ou ainda, renunciando a um grande desejo ou meta para mergulhar no dia a dia sufocante por que alguém tinha urgência? Aceitando tomar um café com quem você não tem certeza se soma no seu projeto de vida?

É certo que estamos todos aninhados em relações, decidindo, sob várias influências, análises superficiais e baseados na limitação alheia, nos deixando levar pelas dificuldades que aparecem no caminho, principalmente dos que vagam sem um propósito e simplesmente vivendo, de xícara em xícara de café. Ops, voltei a falar do café, risos.

É preciso abster-se, em alguns momentos, de elementos que acreditamos ser vitais para nossa vida com um simples objetivo: lembrarmos que somos senhores de nossos destinos e que precisamos ter uma mente lúcida, capaz de fazer análises sob vários pontos de vista e completamente responsáveis por trilhar nosso caminho, sem depender de nada ou de ninguém.

E descobrimos que não somente sobrevivemos como nos reinventamos, às vezes até nos tornamos mais potentes nas nossas realizações, pois descobrimos que, na ausência do que considerávamos uma energia extra, havia, na verdade, uma grande fraqueza e que agora está eliminada.

É claro que o café foi uma analogia e uma brincadeira com o tema, o que desejo do meu mais profundo ser a você leitor da Dra. Gracimeri, é que viva suas vitórias diariamente, busque lucidez nas suas decisões e trace uma rota de sucesso para você, deixando de lado tudo que possa deixá-lo em dúvida sob suas capacidade. E se for para tomar um café para dar aquela energia, que seja de boa qualidade, preparado por pessoas que fazem sua energia caminhar para o sucesso, sempre.

Júliana Prádo
Engenheira de Produção,
empresária e estudiosa
da Filosofia de Napoleon Hill
Gracimeri Gaviorno

Gracimeri Gaviorno

Delegada de polícia; mestre e doutora em direitos fundamentais; professora; Instrutora e mentora profissional para lideranças E-mail: colunacafecoado@gmail.com

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