Política

Por que lideranças políticas conservadoras, como Carla Zambelli, estão sendo condenadas? Justiça ou perseguição?

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é reconhecidamente uma política de viés ideológico de Direita, fazendo coro ao grupo Conservador que se destaca na política nacional. Ultimamente tem ganhado as páginas do noticiário a divulgação de decisões judiciais que a condenaram a indenizar alguns políticos de Esquerda, que entraram com processo judicial contra a deputada Bolsonarista, acusando-a de causar danos morais.
Matéria da internet, publicada pelo portal g1.globo.com, de 26/06/2022, traz a notícia de que Carla Zambelli é condenada em R$ 30.000,00, por associar Sâmia Bomfim e Talíria Petrone a “figuras demoníacas” e genocídio.

Em outra publicação do mesmo portal de notícias, datada de 17/05/2022, há relato de que Carla Zambelli é condenada a pagar R$ 20.000,00 por danos morais ao autor de “Milla” por vídeo com Netinho. A matéria diz que o coautor da música, Manno Góes, não autorizou o uso político da canção e notificou a deputada. Ela não retirou o vídeo e ele a processou.
Na internet existem relatos de processos com condenações de Carla Zambelli movidos por Tom Zé, Miguel Wisnik e duas empresas, após a deputada usar a música “xiquexique” em um vídeo político. Por fim, o portal terra.com.br, de 14/04/2023, relata que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul proferiu sentença condenando Zambelli a pagar indenização de R$ 20.000,00 para Manuela D´Ávila, devido à associação feita pela deputada com a “esquerda genocida”.

Todos esses fatos levam ao seguinte questionamento: as condenações são justas? Ou existe perseguição aos políticos Conservadores? Sem entrar no mérito das decisões, até porque não tive a oportunidade de analisar os processos, entendo que, em alguns casos, há excesso de rigor na apreciação de demandas contra figuras públicas do espectro político de Direita.

Porém, é inegável que a deputada federal Carla Zambelli, assim como outros políticos da mesma linha de pensamento incorrem num erro crasso, ao verbalizar suas convicções e valores. Qualquer pesquisa verdadeira vai indicar que a maioria esmagadora da população brasileira é Conservadora, e que valores como família, pátria, moral e religião são caros para o nosso povo.

Entretanto, cidadãos brasileiros desavisados são constantemente ludibriados pelo que podemos chamar de “canto da sereia”, sendo levados para as profundezas do abismo político ao elegerem candidatos que desprezam esses valores e ideais. Aborto, liberação da maconha, socialismo, comunismo, desencarceramento em massa, destruição e desmoralização das forças de segurança e apologia aos criminosos, por exemplo, são discursos que vagueiam na boca dos esquerdistas.

No entanto, ao defenderem o que acreditam render-lhes capital político, no que não estão errados, já que algumas figuras públicas estão sempre presentes no cenário da política nacional, essas pessoas se apegam à causa, ao discurso, atendo-se somente ao tema, sem ofender ou atingir aqueles que pensam diferente deles.
Veja no exemplo: se somos uma maioria cristã, que valoriza a família, cuja fé em DEUS nos impede de apoiar o aborto, não deveríamos ficar exaltados quando alguns políticos esquerdopatas defendem essas heresias?

Porém, Carla Zambelli, assim como outras lideranças cujos nomes me não cabe delatar, ao se pronunciarem contra as manifestações da esquerda esquecem a tese, esquecem o tema, e atacam as pessoas, o que pode gerar agressão verbal e ocasionar dano moral.
Por isso, fica aqui uma dica para todo aquele que quer se aventurar no campo da dialética política: quando for se manifestar, ataque as ideias e preserve as pessoas, ainda que elas sejam consideradas inimigas políticas, ainda que elas tenham uma visão oposta a tudo aquilo que você acredita. Na defesa dos seus valores morais e sociais não use palavras ou gestos que ofendem a dignidade e o decoro alheio.

E lembre-se, somos a maioria da população brasileira, somos um grupo que acredita em DEUS, que valoriza a família e a pátria brasileira.
DEUS ACIMA DE TUDO.

Márcio Greik

Márcio Greik

Delegado Federal

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