Menos pessoas confiam na mídia tradicional para obter notícias, diz relatório
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Por Helen Coster
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O número de pessoas em todo o mundo que inicialmente obtém notícias por meio de um site ou aplicativo caiu 10 pontos percentuais desde 2018, e grupos mais jovens preferem acessar notícias por meio de mídias sociais, buscas ou agregadores móveis, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (13).
O público presta mais atenção a celebridades, influenciadores e personalidades da mídia social em plataformas como TikTok, Instagram e Snapchat do que a jornalistas, disse o Reuters Institute for the Study of Journalism em seu relatório anual de notícias digitais.
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O TikTok é a rede social que mais cresce no relatório, usada por 20% dos jovens de 18 a 24 anos para notícias, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado. Menos da metade dos entrevistados expressaram muito interesse em notícias, uma queda acentuada em relação a 2017, quando eram seis em 10.
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Não há motivos razoáveis para esperar que os nascidos nos anos 2000 de repente passem a preferir sites antiquados, muito menos transmitidos e impressos, simplesmente porque envelhecem”, disse o diretor do Reuters Institute, Rasmus Nielsen, no relatório, que tem como base pesquisa on-line com cerca de 94 mil adultos, realizada em 46 mercados, incluindo os EUA.
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Menos de um terço dos entrevistados respondeu que ter histórias selecionadas para eles com base em seu consumo anterior é uma boa maneira de obter notícias, uma queda de seis pontos percentuais em relação a 2016, quando a pesquisa fez a pergunta pela última vez. Ainda assim, as pessoas preferem que suas notícias sejam escolhidas por algoritmos em vez de editores ou jornalistas.
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A confiança nas notícias caiu dois pontos percentuais no ano passado, revertendo os ganhos obtidos em muitos países no auge da pandemia de coronavírus. Em média, 40% das pessoas dizem confiar na maioria das notícias na maior parte do tempo. Os Estados Unidos tiveram um aumento de seis pontos percentuais na confiança nas notícias, para 32%, mas continuam entre os mais baixos da pesquisa.
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Em todos os mercados, 56% das pessoas dizem se preocupar em identificar a diferença entre notícias verdadeiras e falsas na internet — um aumento de dois pontos percentuais em relação ao ano passado. A pesquisa constatou que 48% das pessoas dizem estar muito ou extremamente interessadas em notícias, abaixo dos 63% em 2017.
Fonte: Terra