A Semana em Brasília e no ES — Outro general poderá ser desmoralizado em praça pública

O foco é que Paulo Sérgio Nogueira fale sobre as cinco visitas que o hacker afirma ter feito ao Ministério da Defesa para tratar das urnas eletrônicas. A pasta afirma não ter registros da entrada e o advogado informou que seu cliente entrou no prédio pelos fundos.
Delgatti diz ainda que um dos encontros teria sido com o próprio Nogueira, que à época estava à frente da pasta. O general nega a agenda para integrantes do Exército, mas admitiu ter conhecimento de um encontro de Delgatti com a área técnica da pasta.

Após o depoimento do hacker na CPI do 8 de janeiro, Jair Bolsonaro admitiu que se reuniu com Delgatti para falar de urnas e que o encaminhou para uma conversa no Ministério da Defesa. A agenda com o ex-presidente foi intermediada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Outro foco de apuração será o relatório final sobre as urnas feito pelas Forças Armadas, no qual os militares apontam não terem encontrado irregularidades. Delgatti diz que ele próprio orientou o documento.

A gestão de Paulo Sérgio Nogueira como ministro da Defesa foi marcada por pressões e embates com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas, com envio constante de ofícios e cobranças por parte do general. Na ocasião, até integrantes das Forças Armadas consideraram que Nogueira estava “exagerando” e que adotou uma postura muito subserviente a Bolsonaro. Na semana passada o ministro da Defesa, José Múcio, pediu à PF que compartilhe o nome de militares que teriam se reunido com o hacker. (Fonte: Terra Brasil Notícias)

Estranho: tropas estratégicas do exército vão ficar na mão de um único general

O comandante de Operações Terrestres (Coter), general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, propôs ao Alto Comando do Exército a centralização das organizações militares de elite sob um único comando, o seu próprio, diz Jovem Pan. A sugestão visa subordinar diversas tropas especializadas, como operações especiais, artilharia, defesa cibernética e comunicação, ao Coter. A proposta, embora apoiada pelo comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, gerou controvérsias, pois centraliza significativo poder nas mãos de um único general 4 estrelas.

O General Estevam Theophilo meses atrás estava no meio de outra polêmica envolvendo o Exército. O General foi instruído a convidar representantes chineses para o 1º Seminário Internacional de Doutrina Militar Terrestre, conforme relatado pelo jornal Folha de São Paulo.
A decisão veio após a China inicialmente ser excluída da lista de convidados do seminário, que contaria com militares de 34 países, incluindo os EUA. A situação causou tensões em Brasília, com críticas ao modo como os militares estavam conduzindo a diplomacia, desviando-se das diretrizes de política externa do governo.

O comandante de Operações Terrestres (Coter), general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, sugeriu ao Alto Comando do Exército a criação de um comando multidomínio subordinando as organizações militares de elite da força a um único general — o próprio Estevam Theophilo.
Ficariam sob o guarda-chuva do Coter, por exemplo, integrantes dos comandos de operações especiais, artilharia, defesa cibernética, comunicação e guerra eletrônica, entre outras tropas especializadas.

A ideia aparentemente conta com o apoio do comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, mas é vista com desconfiança por outros integrantes do Alto Comando, pois concentra muito poder nas mãos de um único general 4 estrelas. Estevam é irmão de outro general, Guilherme Theophilo, ex-secretário de Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro e candidato derrotado ao governo do Ceará em 2022 pelo PSDB. (Fonte: Terra Brasil Notícias)

Enlouqueceu: Lula defende fim do dólar em transações comerciais

Lula (PT) voltou a defender a entrada da Argentina no bloco econômico dos Brics, formado por países em desenvolvimento, e o uso de uma moeda alternativa ao dólar para o comércio exterior entre países. A entrada de novos membros é um dos principais assuntos do 15º encontro do bloco, realizado neste ano em Johanesburgo, na África do Sul. Hoje, o Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Outros cotados são Arábia Saudita, Emirados Árabes e Egito.

“Vamos ver na reunião como fica, se vai ser agora ou daqui a um mês, dois meses… mas defendo porque é importante a Argentina estar no Brics”, disse Lula, durante o “Conversa com o Presidente”, na África do Sul.
O petista atribuiu a crise argentina aos pagamentos ao Fundo Monetário Internacional (FMI), e acusou banco de ter feito o empréstimo por interesse político.
Na Argentina, está difícil por causa do empréstimo feito por interesse político do FMI, R$ 44 bilhões emprestados ao [ex-presidente Maurício] Macri durante as eleições”, disse. “Há quem diga na Argentina que esse dinheiro foi emprestado por conta das eleições para que o Macri pudesse ganhar. Ele não ganhou, o Alberto [Fernández] ficou com a dívida e agora tem que pagar”.

Lula disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está discutindo uma possível ajuda ao país vizinho usando o yuan chinês. “Vamos fazer uma coisa diferente, mais serena, mais madura, menos pragmática como é a regra hoje, que só favorece o sistema financeiro”, declarou.
Ele voltou a defender uma moeda alternativa ao dólar para o comércio com outros países.
Por que, se eu faço negócio com a China, preciso ter dólar? O Brasil e a China têm tamanho suficiente para fazer negócio em suas moedas, sem desvalorizar a moeda da gente, mas cria uma moeda de comércio exterior e depois os bancos centrais fariam os ajustes”, disse.

A gente não pode depender de um único país que tem o dólar, que bota a maquininha para rodar o dólar e a gente é obrigado a ficar vivendo da situação dessa moeda. (Lula, durante transmissão ao vivo nas redes sociais). (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Deputado propõe tirar armas de seguranças de Lula e ministros
O projeto de lei cita a fala do presidente de quem anda armado é “covarde”

O deputado federal Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou um projeto de lei propondo retirar as armas de fogo das equipes de segurança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Protocolada na segunda-feira (21), a proposta 4012/2023 é uma resposta aos ataques feitos por Lula contra pessoas que compram armas para autodefesa.

A proibição do uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e de seus ministros de Estado é uma medida coerente com a visão do atual governo de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança”, justifica Bilynskyj.

O parlamentar coloca na justificativa a declaração de Lula feita durante uma transmissão online na qual ele diz que quem tem arma é um covarde. “Eu não quero ter arma dentro de casa para fazer bem, se eu tiver arma em casa é para me livrar de alguém. E tem gente que gosta, que sai armado mostrando que é poderoso. É um covarde. Quem anda armado é um covarde, tem medo”, declarou Lula. (Fonte: @plenonews)

Os caciques do PT estão em festa
Por Raul Holderf Nascimento


No mundo do lulopetismo, o principal assunto na manhã de terça-feira (22) foi um só. A narrativa da semana gira em torno de Dilma Rousseff. A euforia nem é a visita do presidente Lula à África do Sul nem qualquer revés contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados estão ecoando nas redes sociais.
Os principais líderes do partido estão em festa após o arquivamento da ação de improbidade administrativa relativa às pedaladas fiscais que mirou a ex-presidente do Brasil, cuja acusação custou a perda de mandato em 2016. Como mostrou o Conexão Política, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, arquivou a ação por unanimidade (3 votos a 0).

A decisão também beneficia aliados do PT, como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho. Inicialmente, Dilma e seus auxiliares foram acusados pelo Ministério Público Federal por uso de bancos públicos para “maquiar o resultado fiscal”, atrasando o repasse de valores às instituições por parte da União. Agora, com o arquivamento, o clima é de comemoração.

Repercussão
“Nossa presidenta (sic) Dilma Rousseff foi inocentada no caso das pedaladas fiscais pelo TRF1. É a justiça sendo feita com uma mulher honesta e honrada vítima da misoginia e da arbitrariedade”, escreveu a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que era ministra de Dilma na época do impeachment.
“Foi golpe. Dilma foi inocentada das pedaladas fiscais que levou ao impeachment de 2016. A presidenta e seu governo estão livres de punições e foi feito (sic) justiça! E nós estávamos no lado certo da história!”, comemorou o perfil oficial do PT.

“Decisão põe fim ao golpe que há sete anos derrubou um governo eleito pelo povo por meio de uma manobra criminosa e cercada de fatos forjados”, escreveu o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que presidia o PT à época do impeachment. (Fonte: Conexão Política)
Confiança dos brasileiros nas Forças Armadas cai em 2023, diz pesquisa Quaest
Número dos que dizem “confiar muito” nas Forças Armadas foi de 61%, em dezembro de 2022, para 40% em agosto
Por Raul Holderf Nascimento

A confiança dos brasileiros nas Forças Armadas registrou queda desde o fim do ano passado. É o que mostra o novo levantamento da Genial/Quaest. Em dezembro de 2023, conforme os números, 43% dos entrevistados diziam “confiar muito” nas Forças Armadas. Esse índice teve queda de 10 pontos percentuais e chegou a 33% em agosto deste ano.

Já os entrevistados que diziam “confiar pouco” nas instituições eram 36% em dezembro. Agora, o percentual subiu para 23% neste mês. Por outro lado, os participantes que responderam que não confiam nas Forças Armadas passaram de 18% para 23%.
Ao segmentar os números, a pesquisa mostra que a maior parte queda confiança partiu da ala que votou em Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022.

Anteriormente, 61% pessoas desse grupo “confiavam muito” nas Forças Armadas; o número agora é de 40%. A parcela entre os que “confiam pouco” foi de 31% para 38%. Os que “não confiam” passaram de 7% para 20%.
Já entre os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva, a porcentagem se manteve estável entre dezembro e agosto. A maior parte (43%) diz “confiar pouco” nos militares. (Fonte: Conexão Política)
