Piloto capixaba busca título na Fórmula 1600 Brasil
(Foto: Assessoria de Comunicação)
Dieckle Icklis vem se destacando na maior categoria de “monoposto” do Brasil, a Fórmula 1600 Brasil
O final de semana foi de muita adrenalina na 6ª Etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo, que aconteceu no Autódromo VeloCittà, em Mogi Guaçu (SP). E o automobilismo capixaba foi muito bem representado por Dieckle Icklis (Posto BKR), filho do ícone e saudoso Geraldo Backer (o Bata), que foi precursor dos eventos de velocidade no Estado. Dieckle vem se destacando na maior categoria de “monoposto” do Brasil, a Fórmula 1600 Brasil.
A categoria, que contou com 21 carros no grid, é considerada uma das mais acessíveis da modalidade. Além de proporcionar a oportunidade de aprendizado, ela oferece aos pilotos a emoção de guiar um carro de fórmula, que pode facilmente ultrapassar os 200km/h nas retas.
Para Dieckle Icklis, que vem se destacando na Light, o Espírito Santo tem bons pilotos, mas falta apoio e incentivo.
Falta apoio ao automobilismo capixaba, o que é uma pena, pois o Estado conta com bons pilotos. Estava com vontade de correr há tempos, mas, como as coisas não acontecem em nosso Estado, optei por competir no campeonato paulista. Confesso que comecei apenas para ver como era e ganhar experiência, não tinha nenhuma intenção de brigar por título, mas acabei subindo ao pódio e vi que é possível trazer o título”, afirma.
A sexta etapa, que aconteceu no autódromo VeloCittà, teve algumas dificuldades em função da chuva que antecedeu às provas. Em áudio, o piloto explicou as dificuldades enfrentadas antes da primeira prova.
Antes da primeira prova choveu muito, foi um verdadeiro temporal. A organização sofreu para reorganizar os boxes e a pista molhada dificultou muito para os pilotos. A equipe teve dificuldade de encontrar o acerto legal para condição da pista [molhada] e acabei rodando duas vezes, estava bem difícil de andar, mas faz parte. VoloCittà é uma pista pouco usada e, com chuva, piorou. Na primeira prova larguei na pole da minha categoria e, na P3, na geral. Chegamos em segundo na Light e em sétimo, na geral. Já na segunda prova, com a pista menos molhada, conseguimos manter a segunda posição e, por ser um circuito de difícil ultrapassagem, mantive a posição. Agora é tentar manter essa pegada até o final. Ficamos em segundo lugar no campeonato, com pouca diferença para o primeiro colocado. Faltam oito corridas e o campeonato está em aberto, a briga continua e a gente vai continuar lutando pelo título”, finalizou o piloto.
