Educação

Como ajudar a criança que enfrenta bullying na escola

Alterações no comportamento da criança devem ser informadas à instituição de ensino para que se conscientize do assunto e planeje atividades de combate às práticas de violência contra o aluno

O bullying é um dos maiores desafios enfrentados no ambiente escolar, por isso, 20 de outubro, é o Dia Mundial de Combate ao Bullying. As agressões verbais, físicas ou psicológicas recorrentes que levam o aluno à humilhação ou intimidação têm ocorrido cada vez com maior frequência nas escolas e também nos ambientes virtuais, caracterizando o cyberbullying.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quatro a cada dez estudantes adolescentes do país já sofreram com a prática de bullying. No mundo inteiro, mais de 150 milhões de adolescentes entre 13 e 15 anos de diferentes países tiveram alguma experiência de violência dentro ou ao redor da escola envolvendo seus pares, segundo informações do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A prática faz com que muitos alunos não queiram ir para a escola: no Brasil, 14,8% dos estudantes disseram ter faltado às aulas por não se sentirem protegidos dentro e fora do ambiente escolar.

Quando ocorrem situações de bullying no âmbito escolar, é possível notar mudanças de postura no aluno, que pode se mostrar mais irritado ou triste na sala de aula ou espaços de convivência entre os pares. Desânimo para ir à escola, faltas sem justificativa e mudanças de comportamento — quando a criança ou o adolescente começa a agir de modo diferente e só quer ficar só — são aspectos que devem ser observados com atenção.

Uma das questões que podem ser percebidas pelos professores é a queda de rendimento escolar, principalmente para aqueles alunos com rendimento satisfatório e que caem bruscamente”, diz Ana Paula de Souza Colling, doutora no ensino de ciências e matemática, especialista em gestão educacional e professora do Instituto Âncora Educação, rede de relacionamento formada por instituições de ensino, startups e organizações do terceiro setor.

Além do sofrimento psicológico, a prática do bullying na escola pode causar dor ou incômodo físico, síndrome do pânico, dificuldade para dormir, transtornos alimentares, entre outras questões.

Fonte: Canguru News

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