A Semana em Brasília e no ES — Procuradoria diz que governo Lula não age para conter mortes de indígenas na Amazônia

Por Raul Holderf Nascimento
Quatro meses após o anúncio da criação de um grupo de trabalho pelo governo Lula para combater a violência e abandono enfrentados pelos indígenas Madihas Kulinas no sudoeste da Amazônia, o Ministério Público Federal (MPF) acende alerta sobre o aumento de relatos de mortes violentas e suicídios na comunidade.
A Procuradoria da República no Amazonas e líderes indígenas locais alegam que, apesar da formação do grupo pelo Ministério dos Povos Indígenas, o governo federal não tomou medidas efetivas, levando o MPF a convocar uma reunião na segunda-feira (29).
Um ofício foi enviado a autoridades, incluindo membros do Ministério dos Povos Indígenas, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Casa Civil da Presidência e à presidente da Funai, Joenia Wapichana.

O procurador Fernando Merloto Soave destaca no ofício: “As notícias de mortes violentas, suicídios e afins entre os madihas continuam a se multiplicar, inclusive entre menores de idade, sem a efetiva e urgente resposta do poder público ao tema”. Ele exige informações sobre ações concretas no prazo de 15 dias.
Em resposta, o Ministério dos Povos Indígenas afirma que tem estabelecido diálogos com organizações da área, fornecendo respostas às demandas e cumprindo articulações institucionais para seguir enfrentando os desafios detectados.

Merloto encaminhou um relatório antropológico e fotos validadas por líderes indígenas à subsecretária-geral da ONU para prevenção de genocídio, denunciando um quadro de desumanização e destacando a omissão das autoridades públicas. As imagens mostram crianças desnutridas, abandono em cidades como Ipixuna, Eirunepé e Envira, corpos com sinais de agressão e violência, e espera por atendimento em saúde. (Fonte: Conexão Política)

Argentina recusa jatos JF-17 chineses e decide comprar 24 caças F-16 americanos

A Força Aérea Argentina prosseguirá com a compra de 24 caças F-16 da Dinamarca, fabricados nos Estados Unidos, com a aprovação da Casa Branca, conforme anunciado em Buenos Aires na segunda-feira (29). Essa decisão implica em descartar a alternativa do jato chinês JF-17 Thunder, alinhando-se com a política do presidente Javier Milei de não aderir ao grupo Brics e de não considerar Pequim como um aliado fundamental.

Os F-16, fabricados pela Lockheed Martin, necessitavam da aprovação de Washington para serem uma opção viável. Além disso, o governo dos EUA financiará a operação, envolvendo pagamentos anuais por parte da Argentina.
A Dinamarca está vendendo os F-16 sem a eletrônica avançada que a Otan possui e sem as armas, sendo que os Estados Unidos fornecerão esses componentes. O valor estimado dos aviões é de 300 milhões, enquanto as armas e a eletrônica somam outros 300 milhões, com uma doação dos EUA de aproximadamente 15%. Washington demonstrou preocupação em impedir que a Argentina adquirisse aeronaves chinesas.

Anteriormente, o presidente chinês, Xi Jinping, ofereceu 34 jatos JF-17 a preços vantajosos e por meio de um esquema de financiamento atípico ao então presidente argentino, Alberto Fernández. O embaixador americano, Marc Stanley, convidou o então ministro da Economia, Sergio Massa, a obter a aprovação da Casa Branca para essa medida, o que resultou na interrupção das negociações entre a Argentina e a China.

Neste contexto, o Conselho de Segurança da Casa Branca emitiu uma instrução secreta para auxiliar a Argentina na compra dos F-16. A transação deve ser concluída antes do final de fevereiro, ou será cancelada. A aprovação de Londres também foi necessária para que a Argentina reforçasse suas capacidades militares após o conflito nas Falklands/Malvinas em 1982, de acordo com relatos da imprensa. (Fonte: Terra Brasil Notícias)

Daniela Lima se retrata após dizer que computador da Abin estaria com Carlos Bolsonaro

O G1 cometeu um equívoco ao noticiar na manhã da última segunda-feira (29) que um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria sido encontrado entre os pertences do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação foi dada por Daniela Lima em seu blog, cometendo uma grave fake news sobre o filho nº “02” de Jair Bolsonaro.

Na realidade, o computador da Abin foi descoberto na residência do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação da Polícia Federal realizada na manhã desta segunda-feira, com buscas e apreensões em endereços de pessoas suspeitas de envolvimento com o esquema de espionagem ilegal na Abin.

A informação incorreta foi divulgada no Blog da Daniela Lima e também foi transmitida pelo Conexão GloboNews. O post original foi removido. Giancarlo é ex-assessor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Abin durante o governo de Jair Bolsonaro. A esposa desse militar é funcionária da agência. A PF apreendeu o computador para realizar perícia e verificar quem, de fato, utilizava o equipamento. (Fonte: Terra Brasil Notícias)

A jornalista se retratou, veja abaixo:

Live de Bolsonaro ultrapassa cinco milhões de visualizações em menos de 24 horas

Público que acompanhou transmissão em tempo real chegou a quase meio milhão
Por Raul Holderf Nascimento

A superlive conduzida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao lado de seus filhos, no último domingo (28), alcançou um pico de audiência simultânea, referente a pessoas assistindo em tempo real, cerca de 470,9 mil espectadores. O sucesso da transmissão se estende além do momento ao vivo, somando mais de 5,5 milhões de visualizações até agora. Os vídeos completos estão disponíveis nos canais de YouTube e Instagram, nos perfis de Jair, Eduardo e Flávio.

O desempenho supera a audiência das lives realizadas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas mesmas plataformas, tanto em seu canal pessoal quanto no “CanalGo”. A diferença de público foi notada desde o início da live da família Bolsonaro, quando o ex-presidente fez comentários sarcásticos sobre os números menos expressivos do petista.

“Companheiro, é preciso falar a verdade. Mentir não leva a lugar nenhum, e, além disso, é importante não focar apenas em criticar Jair Bolsonaro. Parece que quando Lula vai dormir, ele, sendo recém-casado, em vez de dizer ‘eu te amo’, solta um ‘Bolsonaro’. Aí a live ‘brocha’ e vai lá para baixo”, ironizou O ex-mandatário. (Fonte: Conexão Política)

Magno Malta participa do maior evento pró-vida do mundo, em Washington

No último dia 19 de janeiro, o senador Magno Malta (PL-ES) participou da 51ª March for Life em Washington, capital dos EUA. Trata-se da maior manifestação pública do mundo em defesa do direito à vida do nascituro e contra o aborto.
Em sua rede social X, o senador capixaba falou sobre o evento.

“Estou em Washington participando da March for Life, a maior manifestação anual de direitos humanos do mundo. O lema deste ano é “Com cada mulher, por cada criança”. A vida é o nosso bem mais precioso, desde a concepção até o nosso reencontro com Deus. Precisamos estar sempre unidos em torno dessa causa, a mais importante, porque o inimigo sempre está à espreita para tentar normalizar o ato de tirar a vida de um bebê”, disse o senador. (Fonte: X do senador)
