Gestão da inovação
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A gestão da inovação é essencial para o crescimento e a sustentabilidade das empresas no cenário competitivo atual
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Por Milena Rohr
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A inovação tem sido destacada como o principal elemento para as empresas que buscam aumentar sua competitividade. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae têm articulado e desenvolvido ações voltadas a disseminar os conceitos de inovação e aumentar a capacidade inovadora das empresas brasileiras, buscando estimular a inovação e capacitar empresas para esse novo desafio.
A gestão da inovação é essencial para o crescimento e a sustentabilidade das empresas no cenário competitivo atual. É a busca contínua de melhorias, não apenas em produtos ou serviços, mas também em processos, práticas de gestão e modelos de negócio. Para ser eficaz, requer uma liderança visionária, capaz de inspirar e mobilizar toda a equipe em torno de objetivos comuns de inovação.
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Mas como isso é possível?
As empresas, de modo geral, necessitam realizar mudanças. Aliás, esta é a chave da inovação: a busca pela mudança, por fazer melhor, mais rápido, mais preciso, com menor custo, etc.
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Como fazer a implementação?
- Ter uma boa razão para fazer a mudança — As mudanças são normalmente agradáveis porque retiram as pessoas da chamada “zona de conforto”. O empresário deve levar a sério as dificuldades que encontrará para implementá-las.
- Envolver as pessoas na mudança — Uma excelente forma de influenciar as pessoas para resistirem menos às mudanças é envolvê-las no processo para que se sintam pertencentes.
- Escolher uma pessoa respeitada como responsável pelo processo de mudança — Cada mudança necessita de um líder; por isso, a empresa deve selecionar alguém por quem a equipe tenha elevada consideração.
- Dar formação em novos valores e comportamentos — As pessoas precisam de orientação para perceber o que o “novo caminho” significa e por que é mais desejável. A formação mantém os grupos unidos e permite-lhes expressar suas preocupações e reforçar as competências recentemente aprendidas.
- Trazer ajuda de fora — Muitas vezes, as pessoas de uma organização consideram mais a fala de alguém de fora do que de dentro da empresa.
- Agradecer e premiar pessoas — Logo que a mudança comece a produzir efeitos, a empresa precisa reconhecer as realizações das pessoas que contribuíram para isso.
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Nada do que eu disse acima será o fator determinante para o sucesso se a empresa não investir na capacitação da equipe. Por que estou dizendo isso? A inovação é obtida pelo esforço de pessoas. O uso de técnicas, ferramentas e metodologias é ineficaz se as pessoas não participarem do processo. Para tanto, as pessoas precisam ser capacitadas, pois, há um laço muito forte entre capacitação de pessoas e capacidade de inovação.
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Como lapidar esse processo criativo X capacitação?
- Identificar capacidades técnicas e humanas a serem aprimoradas — As empresas precisam conhecer as competências dos colaboradores nas áreas de interesse da a fim de direcioná-los para os cargos certos. Isso também permite detectar as fragilidades da equipe e as áreas que necessitam de capacitação.
- Envolver os colaboradores nas escolhas — Quantas vezes os empresários tomam a decisão de escolher um Mentor ou Consultor para uma capacitação e nem sequer consultam os colaboradores que serão capacitados? O funcionário, motivado por interesse próprio, pode ter contatos e informações importantes sobre pessoas que as inspiram e isso faz uma enorme diferença no resultado da capacitação.
- Avaliar se a capacitação supriu as necessidades — A capacitação dos colaboradores exige investimento financeiro. Assim, o empresário precisa avaliar se o investimento supriu, de fato, as necessidades que deram origem à capacitação. Medir os resultados da capacitação em forma de aumento de faturamento ou de vendas, por exemplo, e divulgá-los possibilitam que as próximas capacitações encontrem menor resistência por parte de todos, empresários e colaboradores.
- Estimular o uso dos conhecimentos na prática dos negócios — Muitas empresas promovem a capacitação de seus colaboradores, mas, estranhamente, não permitem que esses conhecimentos sejam usados. É a cultura da resistência às mudanças. O empresário deve estar disposto a adotar novas técnicas, novas ferramentas, novas formas de fazer o que sempre fez.
- Desenvolver o hábito da aprendizagem — Tão importante quanto oferecer programas de capacitação para os colaboradores é estimulá-los a aprenderem continuamente e a buscarem o conhecimento na área em que atuam.
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Por fim, a colaboração com clientes, fornecedores e outros parceiros pode ampliar significativamente as possibilidades de inovação, trazendo novas perspectivas e soluções. Assim, a gestão da inovação se apresenta não apenas como um diferencial competitivo, mas como um imperativo para a adaptação e o sucesso no futuro.
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Milena Rohr
Gestora Empresarial