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Qual a origem do azeite de oliva, óleo utilizado há mais de dois mil anos

Essencial na cozinha dos brasileiros, azeite de oliva tem uma história curiosa que se relaciona com antigas civilizações

O azeite de oliva, conhecido como “ouro líquido” no passado diante de sua raridade e valor comercial, tem uma história rica e fascinante. Segundo a World History Encyclopedia, as primeiras oliveiras foram cultivadas por volta de de 5.000 a.C. na costa do Carmelo, na antiga Israel, uma região estratégica com saída para o Mar Mediterrâneo. Evidências arqueológicas, como prensas de oliva encontradas no sítio neolítico de Kfar Samir, corroboram essa origem.
As incursões fenícias e gregas desempenharam um papel crucial na disseminação da oliveira ao longo do Mediterrâneo. Conforme a Encyclopedia Britannica, o azeite de oliva se popularizou ao ponto de ser produzido em diversos países, como Espanha, Portugal, Estados Unidos e Austrália.

No terceiro milênio a.C., o Egito e a Grécia começaram a adotar a produção do azeite, com os gregos destacando-se ao cultivar oliveiras nas ilhas de Creta e Chipre durante o final da Idade do Bronze.

A popularidade do azeite de oliva cresceu exponencialmente com a expansão do Império Romano, que introduziu a oliveira em regiões como Hispânia (atual Espanha), Tunísia e Líbia entre os séculos 1 e 3 d.C. Constantinopla tornou-se um grande consumidor de azeite, solidificando sua importância cultural e econômica no Oriente Médio, especialmente em países como Turquia e Líbano.

Fonte: Aventuras na História

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