Condomínio é projetado para promover diversidade e conexões
Com unidades para receber pessoas de várias idades e configurações familiares, projeto inclui horta comunitária e área de convivência
Por Natasha Olsen
Um conjunto residencial com 20 unidades foi pensado para receber uma comunidade diversificada em Calgary, no Canadá. O condomínio GROW oferece opções de moradia com diferentes tamanhos e configurações, levando em conta a variedade de idade e configurações familiares dos moradores.
O condomínio oferece estúdios com 41m², apartamentos pequenos com 55m², lofts com um ou dois andares e tamanhos (de 75m² a 92m²) e coberturas maiores com dois andares. Dessa forma, pessoas solteiras serão vizinhas de famílias com crianças, aposentados podem ter a companhia de estudantes e as conexões vão se fortalecendo em um universo cheio de diversidade, momentos de vida e visões de mundo.
A interação social também está presente na fazenda urbana comunitária projetada no telhado, ocupando uma área de cerda de 2,5 mil metros quadrados com canteiros que podem ser cultivados em conjunto ou separadamente, de acordo com a escolha dos moradores.
O espaço garante alimentos frescos e o fortalecimento de laços comunitários entre vizinhos, algo que vem se perdendo nas cidades. Além da horta, a área pode ser usada para passeios com pets, criação de abelhas sem ferrão e produção de mel, espaços de convivência e eventos. Os telhados verdes ainda garantem o aproveitamento da água de chuva, conforto térmico para as construções e a oportunidade de conexão com a natureza e seus ciclos.
Segundo os arquitetos responsáveis pelo projeto, do Modern Office of Design + Architecture, o GROW apresenta nova possibilidade para a vida comunitária em condomínios, tipicamente restrita aos elevadores, portarias e halls de entrada.
Usando a variedade dos apartamentos e a agricultura urbana como um convite à convivência, a ideia é justamente promover uma alimentação mais saudável, cidades mais verdes e um envolvimento comunitário em tarefas comuns como o plantio, o cultivo e a colheita de hortaliças, frutas e mel.
Outra ideia sugerida pelos idealizadores do condomínio é a venda ou doação de alimentos para a vizinhança do bairro, ampliando ainda mais os laços sociais. Essa abordagem é muito importante para construir comunidades resilientes à medida que navegamos para um isolamento social com graves consequências para a saúde mental e para a resiliência em áreas urbanas.
Fonte: CicloVivo