III Seminário Internacional da Fecomércio

Evento contou com a presença de Sérgio Escobar, diplomata de carreira e Cônsul Honorário do Brasil na Colômbia
Por Buana Lima

Na tarde da última sexta-feira (08), no auditório da sede da Fecomércio, na rua Marquês de Abrantes, nº 99, no boêmio bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, o público pôde vivenciar e conhecer histórias transformadoras com palestrantes que deram verdadeiros exemplos de iniciativas criativas e, através delas e da fé em seus objetivos, conseguiram incentivar e mudar visões de moradores de bairros periféricos e favelas.
As iniciativas proporcionaram a essas comunidades a experiência de pertencimento a um grupo gerando novas ideias, perspectivas e sonhos a cada envolvido. Com isso, passaram a experimentar uma nova condição. Os moradores, que antes eram passivos, passaram a ser parte atuante e participantes, ganhando voz, provando que a cultura, como um todo, e o movimento artístico, por menor que seja, podem mudar gerações.
Estiveram presentes Francisco Valdean, fundador do Museu da Imagem Itinerante da Maré; Bruno Vilela, idealizador e coordenador do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH); Augusto Leal, fundador do Museu de Arte de Simões Filho (Masf); Hierú Patachó, professor da escola indígena, e Urumã, da Aldeia Juerama.
Além das ilustres participações citadas acima, o evento teve, também, a presença do diplomata e hoje Cônsul Honorário do Brasil na Colômbia, Sérgio Escobar, que nos trouxe a rica história de transformação de uma Medellín violenta do século passado para a nova Medellín, que hoje é exemplo para vários países e serve de modelo por ter transformado um bairro altamente perigoso conhecido como Comuna 13, onde os turistas transitam felizes e respiram arte pop. Trata-se da favela mais populosa de Medelín que, além de nos proporcionar uma vista deslumbrante por onde se caminha, tem galerias, murais e hip-hop.
Sérgio Escobar revelou que esse feito contou com a vontade da comunidade em promover mudanças e, principalmente, das mães, que queriam arrancar seus filhos da criminalidade. Ou seja, o povo foi o pilar da transformação ao impulsionar as autoridades para que tomassem as devidas providências. Essa é a prova de que a união faz a força e que a arte salva!
Buana Lima
Gestora cultural internacional
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