Internacional

Método Bukele: presidente de El Salvador coloca 40% dos presos para trabalhar

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, colocou 40% da população carcerária do país para trabalhar. Em vídeo publicado nas redes

Em uma iniciativa inédita e polêmica, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou que 40% da população carcerária do país passará a participar de um programa de trabalho que visa contribuir para obras de infraestrutura e a reintegração social dos internos.
O novo esquema, denominado “Programa Zero Ócio”, mobilizará os detentos para atuarem em projetos essenciais, como a construção de rodovias, hospitais e escolas, além de tarefas como a confecção de móveis, o plantio de alimentos e a limpeza de rios. De acordo com Bukele, o programa “não inclui assassinos e estupradores”, garantindo que apenas presos considerados aptos para a ressocialização sejam incluídos. Em troca, os participantes terão direito à redução de pena enquanto adquirem habilidades que poderão auxiliá-los na inserção no mercado de trabalho.

A medida faz parte de uma política de segurança pública que tem sido um dos pilares do governo, contribuindo para a diminuição dos índices de criminalidade no país. Segundo o presidente, os presos vão ajudar a construir rodovias, hospitais e escolas, transformando o ambiente carcerário em um espaço de aprendizado e produção social. A proposta busca, assim, fazer com que os reclusos “paguem a dívida” que têm com a sociedade por meio do trabalho, promovendo ao mesmo tempo a modernização do sistema penitenciário.

Além disso, o presidente comentou que, embora já tenha mantido diálogos com outros líderes internacionais sobre o tema, “falei algumas vezes com o p Lula, mas ele nunca me mencionou a questão da segurança”, reforçando a singularidade de sua abordagem. Essa estratégia tem atraído elogios de diversos setores, que veem no modelo uma referência inovadora para países que enfrentam desafios similares em matéria de segurança e gestão do sistema prisional.

A implementação do “Programa Zero Ócio” representa uma tentativa de conciliar a necessidade de combater a superlotação carcerária com a de promover a transformação pessoal dos presos. Se bem-sucedido, o modelo poderá servir de exemplo para outras nações, contribuindo para a redução dos índices de criminalidade e a promoção de avanços significativos na segurança pública.

Fonte: Portal Paulínia

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