Paleo & Arqueologia

Arqueólogos encontram pirâmide em deserto de Israel

Pirâmide foi construída durante o período helenístico, quando Israel estava sob o domínio ptolomaico

Por Isabela Oliveira

Uma escavação arqueológica no Deserto da Judeia, em Israel, desenterrou uma enorme pirâmide de 2.200 anos do período helenístico. A tarefa é parte de uma campanha que já dura oito anos, com o fim de proteger os artefatos de sítios arqueológicos no deserto.
A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) liderou a escavação, em colaboração com o Ministério do Patrimônio, com voluntários de todo o país. De acordo com a IAA, a nova descoberta é uma das mais ricas e fascinantes já feitas no Deserto da Judeia.

Esta estrutura piramidal é enorme e feita de pedras talhadas à mão, cada uma pesando centenas de quilos”, disseram. “Na primeira semana de escavação, os voluntários encontraram documentos históricos escritos, vasos de bronze excepcionais e restos de móveis antigos, que, graças ao clima do deserto foram preservados em condições incríveis. A cada momento, novas descobertas são descobertas, e estamos cheios de expectativa pelo que mais as próximas três semanas podem revelar”.

As buscas também estão ajudando a ampliar a compreensão da história do lugar. Anteriormente, estudiosos acreditavam que a estrutura pertencia ao período do Primeiro Templo. No entanto, descobertas recentes mostram foi construída somente durante o período helenístico, quando Israel estava sob o domínio ptolomaico. Contudo, seu propósito segue misterioso.

Os líderes da escavação têm algumas suspeitas. “Esta é uma torre de guarda, guardando uma importante rota comercial através da qual os recursos de sal e betume do Mar Morto eram transportados para os portos costeiros? Ou em algum momento esta enorme estrutura no topo da montanha estava marcando um túmulo, ou servindo como um monumento na história antiga?”.

Um dos maiores projetos arqueológicos da história de Israel, a Unidade de Prevenção de Roubos da Autoridade de Antiguidades de Israel pesquisou cerca de 180 quilômetros de penhascos do deserto e identificou cerca de 900 cavernas.

Os pesquisadores recuperaram milhares de artefatos preciosos com o uso de tecnologia avançada e equipamento de rapel. Entre eles, por exemplo, pergaminhos, papiros, ferramentas de marcenaria, armas, itens de couro e tesouros de moedas.

Fonte: Giz Brasil

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