Meio ambiente

Cientistas capturam imagens raras de enorme aranha das profundezas do oceano

Animal, que pode chegar a 50cm de envergadura, foi filmado a uma profundidade de 2.104 metros nas águas geladas de uma cadeia de ilhas vulcânicas perto da Antártida

Usando veículos operados remotamente em uma missão científica para localizar e descrever novas espécies, pesquisadores da expedição do Schmidt Ocean Institute conseguiram capturar imagens impressionantes de uma aranha marinha rastejando no fundo do mar. A expedição do Schmidt Ocean Institute às Ilhas Sandwich do Sul, uma cadeia de ilhas vulcânicas perto da Antártida, que é uma das áreas mais remotas do mundo, busca localizar e descrever novas espécies que vivem nessas águas geladas. As aranhas marinhas, também conhecidas como picnogonídeos, são primas distantes dos aracnídeos que conhecemos. Essas criaturas podem ter envergaduras (o tamanho total com as pernas estendidas) de até cerca de 50 centímetros — quase o dobro do tamanho das maiores aranhas terrestres.

O gigantismo dos seres do fundo do mar é particularmente prevalente em direção aos polos, onde temperaturas congelantes facilitam metabolismos mais lentos. Representantes do Schmidt Ocean Institute descreveram as aranhas do mar como “abundantes” e “abundantemente grandes” nas regiões polares.

Segundo o instituto, existem cerca de 1.500 espécies de aranhas marinhas conhecidas pela ciência hoje e provavelmente muitas outras ainda a serem descobertas. Em vez de tecer teias ou criar tocas, as aranhas marinhas usam uma estrutura bucal especializada chamada probóscide para sorver suas presas, como anêmonas-do-mar, águas-vivas e outros invertebrados.

Fonte: Um Só Planeta

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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