Educação

Com maior taxa de analfabetismo do Norte, Acre enfrenta desafio no acesso à educação

Estados da região Norte estão entre índices mais preocupantes do país, segundo o Censo Demográfico 2022. O Acre teve a taxa mais alta entre pessoas de 15 anos ou mais

O Acre aparece com o maior índice de analfabetismo da Região Norte de acordo com dados do Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 12,1% da população com 15 anos ou mais não sabe ler e escrever. No Dia Mundial da Alfabetização (comemorado em 8 de setembro), o índice leva a uma reflexão nos desafios enfrentados no acesso à educação no estado. O percentual é bem acima da média nacional de 7%. Tocantins (9,1%) e Pará (8,8%) também ficaram entre os piores índices. Já Amazonas e Roraima registraram 6,9% cada.
Criada em 1967 pela Unesco, a data chama atenção para a importância da leitura. Mais do que decifrar palavras, o processo envolve também habilidades que permitem interpretar o mundo, organizar ideias e conquistar independência. Segundo a pedagoga Virgínia de Castro, com a leitura e a escrita é possível interpretar o cotidiano. “Saber usar essas ferramentas de uma forma útil no dia a dia é essencial no cotidiano”, disse.

Ao Grupo Rede Amazônica, a Secretaria de Educação e Cultura (SEE-AC) explicou que a educação infantil é de responsabilidade das redes municipais, mas que o estado atua nos anos iniciais do ensino fundamental por meio do Programa Alfabetiza Acre. Ainda segundo o órgão a iniciativa atende jovens e adultos, com três mil alunos beneficiados pela modalidade EJA, que oferta oportunidades educacionais a todas as idades.

A porcentagem revelada pelo Censo equivale a mais de 73.835 pessoas que não sabem ler nem escrever no estado, e que necessitam de oportunidade para ter acesso.

Fonte: Portal Amazônia

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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