Presidente do Senado ajoelhado ante ao STF
Até quando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) irão medir forças com o Poder mais representativo da nação, o Executivo? Como dois mais dois são quatro, o povo, mais informado e com os olhos muito mais abertos, está sabendo muito bem separar o joio do trigo. A população sabe que o processo de apuração atual das eleições (urnas eletrônicas), não é confiável. Lembrando que, em 2014, o PSDB contratou uma empresa internacional de auditoria que chegou à conclusão que o sistema é inauditável.
Cada dia que passa, certifico que o presidente Jair Bolsonaro está coberto de razão, quando se preocupa com possíveis fraudes nas eleições deste ano, sugerindo — para não haver nenhuma dúvida — que as Forças Armadas, altamente competentes e qualificadas, procurem dar mais lisura ao processo, participando diretamente das apurações.
Como nem tudo são flores, Rodrigo Pacheco, presidente da única instituição competente para frear as contínuas ilegalidades dos ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), preferiu não ver e nem falar, apenas ouvir e ignorar o clamor da população, na manifestação de 1º de Maio, por justiça e prefere continuar de joelhos diante dos deuses togados.
É tanto verdade que, em entrevista à imprensa, demonstrando, em suas palavras, total submissão, lamentou que crises sejam criadas a todo instante como cortina de fumaça.
“Lamentável que crises sejam criadas a todo instante, até como cortina de fumaça, para os verdadeiros problemas do Brasil”, disse.
Cortina de fumaça? Talvez por força da amnésia, Pacheco esqueceu de citar que o maior foco do incêndio político no País está nas imposições das ilegalidades dos ministros do STF e da omissão da casa que preside, o Senado, e da Câmara. Frisou ainda sobre a importância do papel do Senado. “O Senado Federal é uma casa composta por senadores e senadoras maduros politicamente e nosso papel é de conter radicalismos e extremismos”, discursou. E, pasmem, teve a cara de pau de afirmar que tem o mais absoluto respeito à democracia, ao estado de direito e à Constituição Federal, esquecendo do caso do deputado Daniel Silveira, que foi entregue às hienas sem nenhuma contestação por parte dele e da grande maioria dos senadores.
Chega a ser bizarro o que acontece em Brasília. Porém, quanto mais esticam a corda, mais se estrangulam com as próprias mãos.