Clássicos da Rolls-Royce vão ser transformados em carros elétricos
Projeto não oficial é tocado pela britânica Lunaz; empresa afirma que é possível dar autonomia de até 483 quilômetros para modelos
Os veículos elétricos já fazem parte das linhas de produção das maiores montadoras do mundo. A novidade agora está prestes a chegar aos clássicos modelos da Rolls-Royce, mesmo que, por enquanto, de forma não oficial. Isso porque não é a própria montadora que decidiu desenvolver versões elétricas para seus modelos, mas sim, uma empresa inglesa especializada em converter carros clássicos para a nova forma de alimentação, a Lunaz.
Para o projeto, foram escolhidos os modelos Phantom e Silver Clouds, que serão completamente restaurados e, em seguida, ganharão um motor elétrico e um “conjunto completo de atualizações de hardware e software”. Serão 30 unidades comercializadas, com preços que variam de US$ 458 mil (R$ 2,6 milhões aproximadamente) para o Silver Cloud a US$ 654 mil (cerca de R$ 3,6 milhões) para o Phantom.
“É a hora certa para um Rolls-Royce elétrico. Estamos respondendo à necessidade de casar um belo design clássico com usabilidade, confiabilidade e sustentabilidade de um motor elétrico”, destacou David Lorenz, fundador da Lunaz. “Mais do que nunca, estamos atendendo à demanda por expressões de ar puro dos carros mais bonitos e luxuosos da história. Temos orgulho de tornar um Rolls-Royce clássico relevante para uma nova geração”, completou.
A empresa disse que é possível instalar uma bateria de 120 kWh no Phantom e uma de 80 kWh no Silver Cloud. Com isso, os dois modelos podem ter autonomia de até 483 quilômetros com uma única carga. A empresa já aceita reservas para os modelos em seu site: https://lunaz.design/.
Veículo elétrico produzido no Brasil
No Brasil, enquanto as grandes montadoras ainda testam modelos importados, uma startup já está pronta para começar a produzir veículos elétricos em solo tupiniquim. A ideia veio em 2018 e surgiu pensando no público jovem. O triciclo tem carga para andar até 8 horas com uma autonomia de 200 quilômetros. Ele também vem com chip de internet integrado e chave digital acionada pelo smartphone.
A marca quer encontrar clientes entre as empresas de compartilhamento e que possam prestar serviços de entregas em pequenas cidades onde, por exemplo, a Uber e Cabify não chegam. A startup está avaliada em 10 milhões de reais e o veículo vai custar em torno de 80 mil reais. Já existe uma fila de espera para adquirir o triciclo elétrico: mais de 100 pessoas pagaram 300 reais para ter preferência na lista de pré-venda. O veículo começa a ser entregue no final do ano e a sua produção é feita em Manaus.
Fonte: Olhar Digital