Política

Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros Militar do ES tem uma gestão moderna

Sob nova gestão, entidade está mais atuante e representativa

Hoje, contando com mais de seis mil e oitocentos filiados, a Associação dos Cabos, Soldados e Bombeiros Militar do Espírito Santo, está com uma gestão técnica e humanizada. Segundo Jackson Eugênio Silote, atual presidente da entidade, ao assumir, encontrou grandes desafios. “Com todo respeito aos meus antecessores, pegamos a associação um pouco complicada no que tange à questão ao respeito de outros servidores da sociedade para com a nossa associação”.
De acordo com Jackson, a greve de 2017 abalou muito a imagem dos policiais. “Depois desse fatídico fevereiro, tivemos um número substancial de suicídios e tentativas na corporação. Temos um setor aqui voltado para um trabalho de prevenção e apoio a esses militares. Quando assumimos, tivemos que dar um “choque” de ordem, ver o que estava funcionando e o que não funcionava como devia. Ao longo desses primeiros 12 meses de gestão, focamos muito nessa questão de transparência, que foi um dos nossos compromissos de campanha. Buscamos informar o associado de qual o papel e a finalidades de uma entidade representativa. Ampliamos a associação, levando-a também para o interior, que era uma das grandes dificuldades e demanda. Diziam que se tratava de uma associação metropolitana”, esclarece.
Para o presidente, a representatividade é o principal pilar da sua gestão. “Nossos policiais não se consideravam representados pela entidade, por isso, decidimos criar esse pensamento nos nossos associados lutando pelos seus direitos, que é, nada mais, o nosso dever. Buscamos uma aproximação maior com os associados e o setor político, para defender militares que já tinham perdido sua paridade e integralidade. Muitos desses direitos tinham sido perdidos em 2008, quando passamos por uma reforma da previdência no governo Paulo Hartung… éramos o único Estado a ter 35 anos de serviço. Com a transparência e a divulgação dessas ações, observamos que estávamos reconquistando nossos associados”.
“Umas das coisas positivas, foi que, quando assumimos, tínhamos aproximadamente 65 convênios e, hoje, temos mais de 200 convênios em todo o Estado, temos um clube de vantagens. Com esses convênios, o policial acaba desonerando o seu salário e, isso, no final do mês, faz toda a diferença. Outra coisa que acho muito importante é que fazemos parte de duas associações de nível nacional que é a Associação Nacional dos Praças (Anaspra) e a Associação Nacional de Entidades Representativas de Policiais e Bombeiros Militares (ANERMB)”, frisa.
O presidente citou ainda o 18º Fórum Nacional das Entidades das Polícias e Bombeiros do Brasil que aconteceu no Tribunal de Contas. “Foram dois dias, recebemos vinte e sete delegações, palestrantes de extrema importância como o governador do RJ, Wilson José Witzel; o senador Marcos do Val, e a abertura do evento com discurso do governador Casagrande e a vice-governadora, Jaqueline Moraes, premiando as mulheres que se formaram no curso de soldados, um evento que reuniu nos dois dias mais de duas mil pessoas”, afirma.
“Acredito que isso é reflexo de uma gestão responsável, transparente e que realmente busca defender nossos associados e isso traz uma credibilidade maior junto à sociedade e aos poderes constituídos. Temos um ótimo relacionamento com o Ministério Público, um bom relacionamento com os comandos da Polícia Militar e dos Bombeiros e um bom relacionamento com as outras associações, o que é muito importante.
Fazemos parte do Projeto Político-Militar – PPM, que busca os nossos diamantes dentro da tropa, criamos uma rede e, assim, mostramos ao nosso policial a importância dele entender e participar da política”.

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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