Meio ambiente

Após 30 anos, nasce em zoológico filhote de hipopótamo pigmeu

A espécie está em risco de extinção

Depois de tantas mortes e más notícias nos últimos meses, a natureza continua nos dando sinais de esperança. O exemplo vem dos Estados Unidos, onde a equipe do San Diego Zoo comemora o nascimento de um filhote, saudável e muito alegre, de um hipopótamo pigmeu, o primeiro, depois de 30 anos.
O filhote nasceu em 9 de abril, com cerca de 5,5 kg, mas só foi apresentado “virtualmente” ao público, em 15 de maio, através das redes sociais do zoológico. O pequeno hipopótamo é o primeiro filho de Mabel, uma fêmea de quatro anos.
Os veterinários estão acompanhando (de longe) o desenvolvimento do filhote, que ainda não tem nome, mas estão muito felizes com seu progresso. Poucas horas após o parto, ele já estava de pé, andando e seguindo a mãe. Além disso, está se amamentando bem e em pouco mais de um mês dobrou de peso, chegando a quase 11 kg.
A mais nova atração do San Diego Zoo também já sabe mergulhar. Foi colocada uma pequena piscina no ambiente em que mãe e filho estão. O filhote logo mostrou seus instintos naturais e aprendeu a ir para baixo d’água, fechando suas narinas e segurando a respiração, assim como outros hipopótamos.
O hipopótamo pigmeu (Choeropsis liberiensis) é uma espécie da África, considerada atualmente como ‘em perigo de extinção’, pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), que avalia as condições de sobrevivência de milhares de espécies de animais e plantas no planeta.

Saudável e muito alegre, o filhote de hipopótamo pigmeu, o primeiro, depois de 30 anos (Foto: San Diego Zoo)

Estima-se que existam menos de 2.500 mil hipopótamos dessa espécie, vivendo livremente na natureza, e em apenas quatro países: Costa do Marfim, Guiné, Libéria e Serra Leoa. Na vida selvagem, o Choeropsis liberiensis passa a maior parte de seu tempo na terra e não na água, além de ter hábitos noturnos. Entre as principais ameaças à sua sobrevivência está a perda de habitat, devido à exploração madeireira, a expansão agrícola e urbana.

Fonte: Conexão Planeta

Related Posts

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

EnglishPortugueseSpanish