Meio ambiente

Castanha do Cerrado pouco conhecida, o baru é rico em nutrientes

Dia Nacional do Cerrado é comemorado em 11 de setembro

No dia 11 de setembro, comemora-se o Dia Nacional do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, que se estende por pouco mais de dois milhões de quilômetros quadrados (km²) e equivale a aproximadamente 22% território nacional.

O baru

Castanha de baru torrada (Foto: Liliane Farias/Agência Brasil)

Baru é uma castanha nativa do Cerrado. A oleaginosa tem propriedades antioxidantes, é rica em vitamina E, zinco, ferro, potássio, cálcio, fósforo, magnésio e ácidos graxos. Além de ajudar a diminuir o colesterol e a combater doenças cardiovasculares, estudos mostram que o baru também ajuda a diminuir os riscos de Alzheimer, diabetes, obesidade e câncer.

O Cerrado

O Cerrado está presente em 11 estados brasileiros e no Distrito Federal. Isso sem contar os enclaves no Amapá, Roraima e Amazonas. O segundo maior bioma brasileiro, que ocupa uma área total de 2.036.448 km², é conhecido como a savana com a maior diversidade do planeta.
É também o mais ameaçado em território nacional. Estima-se que mais de 50% da sua cobertura original tenha sido desmatada nos últimos anos.

Cerrado (Foto: iStock)

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, inúmeras espécies de plantas e animais do Cerrado correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais do Cerrado estão ameaçadas de extinção. Nas três últimas décadas, o bioma vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira.
O Cerrado também tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade.

Seriema (Cariama cristata), ave típica do Cerrado (Foto: iStockphoto.com)

Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, apenas 8,21% do seu território está legalmente protegido por unidades de conservação.

A chef de cozinha Di Oliveira é proprietária do Brasis Ateliê Gastronômico, restaurante em Brasília que utiliza muitos elementos do Cerrado em seus pratos, como o pequi, o murici, a castanha-de-baru, o cajuzinho-do-cerrado e a framboesa-do-cerrado.
Uma das receitas criadas por Di Oliveira é o molho pesto de baru com manjerona e azeite, que pode ser degustado com pasta, pães e risoto.

200 g de baru torrado e sem casca.
200 g de queijo parmesão
100 g de folhas de manjerona
500 ml azeite
sal a gosto
Pimenta a gosto
Bata tudo no liquidificador e pronto: agora é só usar a criatividade para servir!

Fonte: CicloVivo

Related Posts

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

EnglishPortugueseSpanish