Academia Espírito–santense de Letras comemora centenário de aniversário
Data foi marcada com entrega da comenda Kosciuzko Barbosa Leão e apresentação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo
A Academia Espírito-santense de Letras (AEL) celebrou cem anos de existência na última segunda-feira (20), no Salão São Tiago, do Palácio Anchieta, na Cidade Alta, Centro de Vitória. O evento contou com a apresentação do Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) e a entrega da Comenda Kosciuzko Barbosa Leão para dez acadêmicos, em reconhecimento aos méritos.
Como tudo começou
Em julho de 1921, o advogado e parlamentar Alarico de Freitas e o jornalista Sezefredo Garcia de Rezende idealizaram a fundação de uma Academia de Letras, na Capital do Espírito Santo. Na época, convidaram o professor Elpídio Pimentel para, ao lado deles, levar avante a ideia, a exemplo do que tinha ocorrido em outros Estados.
No mesmo mês, no dia 31, realizaram uma sessão extraordinária, no Clube dos Boêmios, convidando Dom Benedito Paulo Alves de Sousa, bispo diocesano, para ser o primeiro a presidir a Academia. Somente em 04 de setembro do mesmo ano, foi realizada uma nova sessão extraordinária, aprovando, então, um documento que consolidou na história a Academia como o verdadeiro marco de fundação.
Desde então, a Academia Espírito-santense de Letras tem como finalidade incentivar a cultura, promover a criação de associações culturais, divulgar e incentivar a leitura e a criação de bibliotecas, promover concursos literários, manter o intercâmbio com outras associações, participar de projetos que visam à integração cultural e realizar pesquisas com vista ao desenvolvimento literário do Espírito Santo.
Dentre as personalidades que fizeram parte da Academia, destacam-se juristas, professores e jornalistas, além de políticos, militares, religiosos, servidores, empresários e profissionais liberais, juntos no interesse pela cultura e a literatura como acadêmicos célebres, que dão nome a ruas da Capital, como Jerônimo Monteiro, João Clímaco, Graciano Neves e Aristóbulo Barbosa Leão.
Atualmente, a Academia Espírito-santense de Letras é presidida pela professora Ester Abreu Vieira de Oliveira. Mas vale destacar que a primeira mulher a chegar a tal cargo foi a acadêmica Maria Helena Teixeira de Siqueira, eleita para o mandato 2002-2004. Por sucessos e percalços passaram estes anos que antecederam ao centenário da Academia Espírito-santense de Letras, que exerce o papel de um emblema da preservação da cultura e da literatura no nosso Estado.
Conheça a história completa no site da AEL.
Fonte: Secult