Política

“Temos um governo socialista que aumentou a fome e a pobreza no ES”, diz Guerino Zanon

Em números absolutos, hoje são 250 mil capixabas que mal conseguem se alimentar

Texto da Assessoria de imprensa

O capixaba está mais pobre e com uma renda média per capita abaixo da média nacional. A constatação é do pré-candidato ao governo do Estado Guerino Zanon (PSD), que analisa a recém-divulgada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2021. Segundo o estudo, a renda média domiciliar per capita do capixaba diminuiu se comparada à da média nacional e, com isso, mais moradores do Estado entraram na linha da pobreza — crescimento também acima da média nacional.
Para o ex-prefeito de Linhares, apesar de 2021 ter sido um ano de pandemia, a má gestão do atual governo fez com que os efeitos do vírus na economia fossem ainda mais devastadores. “São números chocantes. Essa é a herança que este governo socialista deixa para o Espírito Santo. A Pnad mostra ainda que a renda domiciliar per capta aqui é menor do que a média nacional: R$ 1.280,00 no Espírito Santo, enquanto no Brasil esse valor é de R$ 1.353,00. O que aconteceu com o Estado que se orgulhava de ser um dos mais desenvolvidos do País?”, questiona Guerino.

Mulher e filhos vivendo em extrema pobreza próximo a um valão (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Pnad 2022 mostra que 14,2% da população do Espírito Santo passaram a viver na pobreza e na extrema pobreza. São 580 mil capixabas pobres ou extremamente pobres. Não se via um número tão alto de pessoas nessas condições desde 2009 — ou seja, perdemos 13 anos no combate à pobreza na atual gestão. Em 2020, o percentual de pobres e de extremamente pobres no ES era de 8,5% — um crescimento de 5,7%, acima, portanto, da média nacional, que foi de 5%.

Entre os quatro estados da Região Sudeste, o Espírito Santo foi onde a pobreza mais cresceu. Se aqui o crescimento foi de 5,7%, em Minas Gerais foi de 4,4%, no Rio de Janeiro 3,4% e em São Paulo, o crescimento da linha da pobreza foi de 2,5%.

Em números absolutos, hoje são 250 mil capixabas que mal conseguem se alimentar (dados segmentados dos extremamente pobres). Isso significa que, na gestão atual de Renato Casagrande, 100 mil pessoas entraram nessa estatística de miséria no Estado — são os considerados extremamente pobres.

“Muito provavelmente o governo vai colocar a responsabilidade na pandemia. Mas o que ele fez para mudar esse cenário? Nada. Fechou comércio e se acomodou com auxílio do Governo Federal. Não pensou em políticas públicas. Hoje são 580 mil capixabas pobres e extremamente pobres”, destaca Guerino.

Homem com cartaz pede ajuda em semáforo (Foto: Sérgio Lima)

O pré-candidato acredita que é possível virar o jogo e melhorar as condições de vida dessas pessoas. Para ele, é fundamental ter uma política social eficiente e acompanhar de perto a evolução dessas famílias. “É preciso planejar um programa de Renda Básica, para garantir o mínimo que uma família precisa para sobreviver como alimentação, gás, conta de luz. Não tem política social melhor que o emprego. Mas não podemos fechar os olhos para um grupo de pessoas — que foi duramente ignorado pelo atual governo socialista — que precisa de ajuda urgente para sair dessa situação de miséria”, analisa.
E acrescenta: “Não podemos apenas dar o básico para essas famílias. Temos que acompanhá-las de perto. Elas precisam de um plano com objetivos e metas, prevendo, por exemplo, a entrada delas no mercado de trabalho. É preciso valorizar políticas de empreendedorismo, priorizar a entrada e o acesso dessas famílias ao Sine, programas de microcréditos específicos, fortalecer a parceria com os municípios. O melhor programa social é aquele que tem porta de entrada, mas que também tem porta de saída”, frisa o pré-candidato ao Palácio Anchieta.

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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