Política

7 de Setembro — viva a nossa independência!

O brasileiro mostrou que soberano é o povo e que a nossa liberdade, no amplo sentido da palavra, não tem preço. O recado foi dado

O 7 de Setembro foi uma gigantesca festa patriótica nos quatro cantos do Brasil o que já era de se esperar, uma vez que víamos no olhar de todos, nos dias que antecediam a data, uma certa ansiedade de se fazer presente e mostrar que, além da homenagem ao dia da Independência, aproveitariam para mandar um recado aos que detêm a caneta nos Poderes institucionais, aos ministros do Supremo Tribunal Federal e aos parlamentares do Congresso Nacional, em especial ao inerte senador Rodrigo Pacheco.

A população brasileira mostrou-se bem atenta e, há tempos, vem tentando encontrar uma forma de exigir mais respeito à Constituição Federal (CF), rasgada a todo instante por advogados, ministros e congressistas, que não cumprem com sua principal atribuição: a de representar verdadeiramente o cidadão verde e amarelo, fazendo valer seus anseios e clamor. O povo encontrou, na comemoração dos 200 anos de independência, e em outras datas cívicas, o meio de mandar o recado de basta — que por sinal foi muito bem-sucedido — aos detentores do poder. Afinal, o poder emana de quem?

Estamos fartos de ver advogados, hoje, ministros da Alta Corte, simplesmente por mera indicação, mesmo que sem nenhuma competência, conhecimento e compromisso em manter a importância do STF, instituição imprescindível para manter a verdadeira democracia, hoje abalada e corroída pela atual composição, que dispara canetadas com medidas sem nenhum respaldo jurídico, criando e modificando leis a torto e a direito, somente para favorecimentos de A ou B, como foi o caso do ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje, inacreditavelmente, concorre à presidência da República, com a cara mais lavada, graças a uma manobra vergonhosa do Edson Fachin e endossada pelos demais ministros, tornando-o elegível.

Um personagem que deu um prejuízo de mais R$ 4,3 trilhões aos cofres públicos e agora quer voltar à cena do crime, como disse, lá atrás, seu atual candidato a vice, Geraldo Alckmin. Somente no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o rombo foi de mais de R$ 900 bilhões, com desvios e superfaturamentos em investimentos em países de regime ditatoriais e autoritários, como Cuba, Venezuela, Nicarágua, sistema do qual Lula é simpatizante.

Mas, voltando à grande festa dos 200 anos de Independência do Brasil, os capixabas, mais uma vez, deram um verdadeiro show de patriotismo e democracia. Para a microempresária Alice Oliveira Amaral, moradora de Vila Velha, o momento é ímpar e, por isso, fez questão de participar com toda família.


“O momento é singular, porque nós precisamos resgatar nossos princípios e valores morais que, nos últimos anos, vêm se perdendo. Nossos filhos precisam ter liberdade e valores, nossa filha deve usar o banheiro de meninas, nossos filhos, os banheiros próprios para meninos, então, acredito eu que o momento é de fazer a escolha e decidir o que queremos para nossas futuras gerações. Não quero um regime ditatorial como a população venezuelana se submeteu ao votar errado, não queremos um regime com ideias esquerdistas aqui no Brasil”, frisou.

De acordo com Verônica Trindade, o evento é muito importante para que as pessoas acreditem mais no Brasil. “Todos que estão presentes nessa linda festa em homenagem aos 200 anos de independência do nosso País, estão lutando por um Brasil melhor e, querendo ou não, quem está trazendo esse sinal de esperança para nós, brasileiros, é o candidato Jair Messias Bolsonaro, por isso temos que valorizá-lo e apoiá-lo”, pediu.

Para Sheyla Pontes, a esquerda vem introduzindo sua ideologia a passos lentos.

“Eles invertem os valores, qual o trabalho da esquerda?”, questiona. E continua, “temos que respeitar, mas o trabalho deles é o de suprimir os valores éticos fundamentais desde a infância e tudo se torna relativo. Você pode fazer o que quiser, você pode qualquer coisa. Ok, você pode, mas eles deturpam as verdades. Hoje, não vimos respeito dos filhos aos pais e isso é grave”.

Já para Cíntia Amaral, da área de Comércio Exterior, o Estado precisa ser menos inchado, e citou como exemplo a privatização do Porto de Vitória, “que foi um ganho para o Estado capixaba. A esquerda gosta de fazer barulho e quem vai contra o seu programa, é genocida. Sou contra o aborto e a legalização de drogas. Respeito as diferenças, mas, a verdade é que, são velhas táticas do socialismo a igualdade e a pobreza para o povo e capitalismo para a minoria, que sempre se perpetua no poder”, explicou.

Militar reformado Jorge Luiz Carvalho (Foto: Wellington Costa/F&N)

O militar reformado, Jorge Luiz Carvalho, disse que o evento simplifica e retrata os nossos sentimentos. “Nós, brasileiros, estamos perdendo a nossa liberdade em vários períodos da história, acho muito bom que o povo tenha acordado. Estava em letargia, lento, e, aí, veio o movimento que despertou o gigante. Temos, no Brasil, a ‘bandidolatria’ institucionalizada em conluio com a grande mídia, hoje, sem nenhuma credibilidade. Ainda bem que estamos separando aos poucos o joio do trigo, a população acordou!”, apontou.

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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