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Turbina eólica sem lâminas é projetada para telhados

Solução gera até 50% mais energia e é pensada para instalação fácil em imóveis comerciais

Uma nova opção para gerar energia renovável no telhado foi desenvolvida por uma empresa do Texas, nos Estados Unidos. Trata-se de uma pequena turbina eólica que promete gerar até 50% mais energia com o mesmo custo que a energia solar fotovoltaica.
Ao contrário das turbinas eólicas barulhentas e visualmente intrusivas, que dependem de pás rotativas do rotor, a Aeromine é imóvel.

A tecnologia aproveita a aerodinâmica semelhante aos aerofólios de um carro de corrida para capturar e amplificar o fluxo de ar de cada edifício”, explica a companhia Aeromine Technologies.

Sem lâminas, o modelo é projetado para ser facilmente instalado na borda de um edifício, sendo integrado com sistemas elétricos de edifícios e até mesmo com sistemas de energia solar já implantados. A combinação de energia eólica e solar poderia suprir a demanda energética em alguns casos, reduzindo a necessidade de armazenamento de energia.

Outro modelo de miniturbina eólica (Foto: Aeromine Technologies)

Vantagens
Entre os benefícios da nova turbina eólica, a empresa norte-americana destaca que a Aeromine requer apenas 10% do espaço necessário para a instalação de painéis solares no teto, é mais silenciosa (em comparação aos modelos tradicionais de turbina) e gera energia 24 horas por dia em qualquer clima.

Ainda segundo a companhia, uma única unidade de turbina fornece a mesma quantidade de energia que até 16 painéis solares. A ideia é que várias turbinas sejam combinadas e instaladas nos tetos de edifícios.

A tecnologia traz o desempenho da energia eólica para o mercado de geração local, mitigando as restrições das turbinas eólicas giratórias e painéis solares menos eficientes”, afirma David Asarnow, CEO da Aeromine.

A tecnologia é patenteada e já há grandes companhias testando a nova tecnologia, incluindo uma fábrica da BASF Corporation no Michigan (EUA). O aproveitamento da energia dos ventos ainda é pouco explorada nas cidades, situação que já foi destaque em um estudo da USP. De todo modo, empresas estão a todo vapor no desenvolvimento de modelos mais acessíveis para aplicação no centros urbanos.

Fonte: CicloVivo

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