Política

A Semana em Brasília — Dos 10 piores estados do Brasil para se viver, oito são no Nordeste e governados pela esquerda

Um levantamento inédito aponta quais são os piores lugares para se viver no País. Pesquisa levou índices de saúde e educação em consideração. A desigualdade presente no Brasil pode ser vista através dos estados. Embora tenha muitas riquezas, elas não são bem distribuídas entre a população. Como consequência, existem lugares em que a qualidade de vida é maior, enquanto outros lugares a qualidade de vida é baixa. De forma geral, a parte sul do País apresenta melhores índices do que a parte norte. As informações são do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Um levantamento do ‘Brasil em Mapas’ divulgou os dez melhores estados para se viver e os dez piores estados para se viver. Através de dados do Atlas do desenvolvimento Humano/PNDU Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínuos (PNDA-C) do IBGE para o dado trimestral do desemprego (desocupação), do fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) 2022 e taxa de homicídios, foi possível realizar o levantamento.

Os 10 melhores lugares para se viver no País

Cidade mais pobre do País fica na Bahia (Foto: Reprodução)
  1. São Paulo
  2. Santa Catarina
  3. Distrito Federal
  4. Paraná
  5. Rio Grande do Sul
  6. Mato Grosso do Sul
  7. Rio de Janeiro
  8. Goiás
  9. Minas Gerais
  10. Mato Grosso.

Mas afinal, quais são os piores estados para se viver no País? Esta é a lista com os piores estados do Brasil, quando o tema é qualidade de vida:

  1. Alagoas
  2. Maranhão
  3. Piauí
  4. Bahia
  5. Paraíba
  6. Pernambuco
  7. Ceará
  8. Sergipe;
  9. Pará
  10. Acre. (Fonte: Terra Brasil Notícias)

Ubiratan Sanderson cria projeto de lei para anistiar Bolsonaro
Por Raul Holderf Nascimento

(Foto: Câmara dos Deputados/Gerdan Wesley)

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) fez um projeto de lei (PL) para anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, caso ele se torne inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa é que a proposta seja protocolizada na Câmara.

O projeto vai anistiar os casos que configurem ilícitos eleitorais, como o julgamento de Bolsonaro”, sustenta Sanderson. “Nem crime eleitoral ele cometeu, seria apenas um crime de menor potencial ofensivo. Sem relevância penal alguma, querem calar o maior líder da direita no Brasil”, emenda.

O julgamento do ex-mandatário no TSE já tem voto para condená-lo. O relator Benedito Gonçalves votou, na terça-feira (27), para que Bolsonaro fique inelegível por oito anos — a contar a partir do pleito de 2022. Segundo Gonçalves, Bolsonaro cometeu prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O PDT, sigla de Ciro Gomes, foi quem acionou o TSE para enquadrar o direitista como inelegível. A legenda de esquerda alega que Bolsonaro atentou contra a democracia e disseminou informações falsas ao se reunir, em Brasília, com embaixadores, em julho do ano passado.

Sanderson, no entanto, diz que “a reunião de Bolsonaro com embaixadores não trouxe prejuízo e nem vantagem eleitoral para ninguém”. Ainda segundo ele, “caso ele seja condenado a inelegibilidade, teremos um projeto de anistia cumprindo todos os requisitos constitucionais e legais”.
O projeto do gaúcho não visa beneficiar crimes hediondos, violentos nem de corrupção. “Temos o apoio de toda a bancada do Partido Liberal e de inúmeros outros deputados de oposição, que são de outros partidos”, afirmou. “Tenho convicção de que o projeto vai tramitar de uma forma rápida na Câmara. Sendo aprovado aqui, vai ao Senado e, depois, para a sanção presidencial”, concluiu. (Fonte: Conexão Política)


Apostando em cassação de Moro, PT começa a discutir vaga que ainda nem existe
Por Marcos Rocha

(Foto: Reprodução)

Líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) no Paraná estão imersos em uma acirrada disputa eleitoral por uma vaga ao Senado que ainda nem está definida. Apesar dessa situação incerta, os esquerdistas já estão se articulando e promovendo diálogos com os principais políticos do estado. A vaga em questão é a do senador Sérgio Moro (UB-PR), que enfrenta um pedido de cassação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O ex-juiz da Lava Jato está sendo alvo de representações tanto do PL, partido de Jair Bolsonaro, quanto do PT de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ambos os partidos estão buscando anular a eleição de Moro em 2022, alegando irregularidades nas prestações de contas de sua campanha, e solicitando a realização de novas eleições para a Casa Alta no estado paranaense. Mesmo com o caso ainda pendente de julgamento, a mera possibilidade de uma candidatura petista ao Senado em substituição a Moro já gerou uma atmosfera de guerra entre Zeca Dirceu, deputado federal e líder do partido na Câmara, e Gleisi Hoffmann, ex-senadora e presidente nacional do PT, que também é deputada federal.
Ambos estão tentando se viabilizar e, para isso, estão buscando atrair o apoio de Requião pai e Requião Filho, que migraram do MDB para o PT em 2022 e também têm interesse em disputar a eleição caso Moro seja cassado. O caso deve ser deliberado apenas no final do ano pelo TRE-PR e, independentemente do resultado, a palavra final caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (Fonte: Conexão Política)


Lula nomeia ex-advogada de Dilma Rousseff ministra substituta do TSE
Por Raul Holderf Nascimento

(Foto: YouTube/Reprodução)

Foi anunciada a nomeação da advogada mineira Edilene Lobo como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa escolha foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e divulgada pelo presidente da Corte, Alexandre de Moraes, durante o início de um julgamento que discute a possível inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Edilene Lobo ganhou destaque no cenário jurídico ao atuar na defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante a campanha eleitoral ao Senado por Minas Gerais, em 2018.

Essa não foi a primeira vez que o nome de Edilene Lobo foi mencionado para uma posição no TSE. Em maio, quando os ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach se aposentaram, o Supremo Tribunal Federal (STF) sugeriu o nome dela. No entanto, naquela ocasião, Lula optou por indicar outros dois, Floriano de Azevedo Marques Neto e André Ramos Tavares.
A nomeação de Edilene Lobo como ministra substituta do TSE deve ser oficializada nos próximos dias por meio de publicação no Diário Oficial da União. (Fonte: Conexão Política)


Toffoli anula provas e beneficia réu confesso da Lava Jato

(Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

Mas uma vez o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou inválidas as provas obtidas a partir da contabilidade paralela da Odebrecht, que incluía a lista de pagamento de propinas a agentes públicos. Agora, o beneficiário da decisão é Paulo Baqueiro de Melo, ex-diretor da Odebrecht. É a primeira vez que a decisão de anulação das provas beneficia um réu confesso da Operação Lava Jato.  
Melo era réu na 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal em ação penal desde 2019 pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A defesa, em petição ao STF, afirmou que as decisões pretéritas da Corte, de anular as provas obtidas a partir das planilhas da Odebrecht — os sistemas Drousys e My Web Day B — também devem se estender ao delator.

Toffoli reiterou decisões anteriores sobre a Operação Lava Jato — suas e do ex-ministro Ricardo Lewandowski, aposentado em abril — de que as investigações e denúncias do Ministério Público Federal (MPF), além das próprias condenações, são nulas porque se baseiam nas planilhas da Odebrecht, provas julgadas adulteradas pela STF.
“A imprestabilidade das provas questionadas pelo reclamante foi placitada em decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal — transitada em julgado —, em face da comprovada contaminação do material probatório arrecadado pela 13ª Vara Federal de Curitiba”, escreveu Toffoli, na decisão.
Por isso, afirmou o ministro, “não há como deixar de concluir que os elementos de convicção derivados do sistema Drousys, integrante do Acordo de Leniência [do delator], que emprestam suporte à ação penal movida contra o requerente, encontram-se nulos, não se prestando, em consequência, para subsidiar a acusação”.

Com isso, as provas usadas no acordo de leniência serão anuladas, o que deverá acarretar também o arquivamento da ação penal contra Melo. (Fonte: Revista Oeste)


Governo cria grupo contra ‘lesbofobia’ e ‘lesbo-ódio’

(Foto: Lula Marques/Agência PT)

No Dia Internacional do Orgulho LGBT+, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou um grupo de trabalho para combater a “lesbofobia” e o “lesbo-ódio” e propor políticas públicas. O texto da portaria, contudo, não explica o que seriam esses dois termos. Além disso, será competência do colegiado “realizar o mapeamento das demandas das lésbicas brasileiras quanto a políticas de promoção de seus direitos, no âmbito da saúde, educação, justiça e segurança pública, assistência social e cultura”.
O grupo vai ser composto da coordenadora-geral de Promoção dos Direitos das Pessoas LGBTQIA da pasta, mais três membros do ministério, além de quatro representantes da sociedade civil e “conselheiras governamentais” do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. De acordo com o governo, as atividades do grupo de enfrentamento da “lesbofobia” e do “lesbo-ódio” não serão remuneradas.

Ao fim do prazo de validade do colegiado, ele deverá entregar um relatório à pasta, com o saldo dos trabalhos, além de sugestões para a criação de políticas públicas voltadas à comunidade LGBT+. Atualmente, o governo já tem um grupo voltado para questões desse público. Trata-se do “Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras”. É muita falta do que fazer com o dinheiro público. O povo sofrendo com tantas mazelas, uma proposta desta é um tapa na cara da sociedade. (Fonte: Revista Oeste)


Dino manda suspender perfis da PF e PRF nas redes sociais

(Foto: Reprodução)

Flávio Dino, ministro da Justiça, determinou, nesta quinta-feira (29), a suspensão dos perfis regionais nas redes sociais da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ordem foi dada depois que a página de uma das corporações de Sergipe ter sido alvo de um suposto ataque hacker.
“Em face da alegada invasão de perfil regional da PRF em Sergipe, inclusive com troca da senha, estou determinando a suspensão dos perfis regionais da PF e da PRF para análise da segurança, permanecendo somente os perfis nacionais nas redes sociais”, escreveu o ministro no Twitter. “Quanto à retirada do ar da postagem criminosa, a PRF está com providências em andamento. E investigação será instaurada para apuração dos fatos”, informou Dino. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Após receber chineses, Exército Brasileiro fará treinamento com forças do ditador Ortega da Nicarágua

(Foto: Reprodução)

O Exército vai realizar, em agosto deste ano, um treinamento militar do qual devem participar representantes das forças da Nicarágua, país governado pelo ditador Daniel Ortega. A “Operação Paraná III”, como foi batizada, é organizada pela Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), órgão internacional que visa aumentar a cooperação entre as forças dos países do continente.
A CEA possui 23 países-membros. Além de Brasil, Nicarágua e Venezuela, fazem parte do grupo os exércitos da Argentina, dos Estados Unidos, do Uruguai, da Bolívia e do Chile. O órgão atualmente é presidido pelo general Tomás Ribeiro Paiva, comandante do Exército brasileiro.

Uma das iniciativas tomadas pela gestão brasileira na conferência foi justamente a “Operação Paraná III”. Na primeira parte do exercício, realizada no ano passado, em Cascavel, exércitos de 12 países marcaram presença: Chile, Colômbia, Espanha, Argentina, Equador, EUA, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai e Uruguai. São, aliás, chamados de “nações amigas” em matérias institucionais sobre a operação divulgadas na época.
O exercício consiste em uma simulação. Os organizadores criaram um país fictício que enfrenta instabilidade política, econômica, social, além de sofrer com catástrofes naturais, localizado na América do Sul. A ideia do treinamento é preparar os exércitos caso sejam eventualmente acionados para atuar em situações como essas.

A confirmação da segunda etapa da “Operação Paraná III” foi feita pelo Comando Militar do Sul, chefiado pelo general Pires do Nascimento. Ele e Paiva, o comandante do Exército, trataram do assunto em reunião com o governador Ratinho Jr (PSD) na sexta-feira passada (23). (Fonte: Terra Brasil Notícias)

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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