Saúde

Analgésico ‘de papel’ é a nova promessa da medicina

Pesquisadores britânicos conseguiram produzir analgésicos comuns a partir de resíduos da indústria de papel

Por Gabriel Sérvio

A indústria farmacêutica não costuma ser muito citada quando o assunto é impacto ambiental. Ainda assim, segundo um estudo publicado pelo The Conversation, a pegada de carbono do setor é preocupante. O mercado farmacêutico gera sozinho mais dióxido de carbono que toda indústria automotiva junta. Um trecho da pesquisa estima que o segmento é até 13% mais poluente. Dito isso, algumas empresas buscam maneiras de reduzir emissões. Uma delas foi descoberta por um grupo de cientistas da Universidade de Bath, no Reino Unido.
Os pesquisadores conseguiram converter ‘β-pineno’, um componente encontrado na terebintina, em precursores farmacêuticos usados para sintetizar paracetamol e ibuprofeno. No momento, a maioria das empresas que produzem analgésicos usam precursores químicos derivados do petróleo bruto. A terebintina, por sua vez, é um subproduto residual da indústria de papel produzido em uma escala de mais de 350.000 toneladas métricas por ano.

Além de analgésicos comuns, os pesquisadores também conseguiram sintetizar o salbutamol usando o mesmo processo, um medicamento muito popular no tratamento de asma. Além de ser mais sustentável, o processo promete baixar o preço dos medicamentos no longo prazo, já que a terebintina não está sujeita à flutuação de valor como o petróleo. O achado foi publicado na íntegra pela revista científica ChemSusChem.

Falando em inovação, uma IA projetada para responder perguntas médicas está em testes desde abril no hospital de pesquisa Mayo Clinic, nos EUA. A novidade foi criada pelo Google e se chama Med-PaLM 2.

Saiba mais acessando o artigo completo.

Fonte: Olhar Digital

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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