Cultura

O Barco

O barco retorna
Do mar e repousa
Na areia branca da
Vida, enquanto que
A alma imortal
E viajora, por seu
Turno, busca a prova
E reencarna no corpo

Os olhos atônitos
Do marujo fitam
O mar azul infinito,
Enquanto que os
Lábios dos amantes
Se procuram e matam
A sede no pote da
Água cristalina dos
Prazeres da carne

O sol ardente raia
E ilumina mais um dia,
As nuvens de algodão
Formam belos desenhos,
Enfeitam o céu e tecem,
Sem se dar conta, uma
Linda aquarela multicolorida

O ar puro entra
Nas ventas, o sangue
Corre nas veias do
Caiçara imbatível, o
Pensamento voa
Alto e traça mil
Voos intermináveis
Na mente do artista

O homem sábio
Busca a verdade e
Estuda todo dia,
Sem temer as intempéries
Do tempo, ele lança
O seu barco nas ondas
Bravias do mundo

O homem crente
Trabalha e confia,
Ele atira agradecido
E contente as suas
Redes ao sabor do
Vento que sopra e
Alivia

De repente, o amor
Infindo de Deus
Invade, sorrateiramente,
As praias do meu lindo
Espírito Santo e, mais
Uma vez, bate feliz no
Peito do poeta capixaba

Mário Vieira

Mário Vieira

Capixaba, casado, autor e advogado

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