Política

A Semana no Brasil e no Mundo — “Os EUA e o mundo agora sabem que o Brasil vive uma ditadura”, diz Marcel Van Hattem

Por Raul Holderf Nascimento

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) fez um pronunciamento em solo americano, afirmando que o Brasil não é mais uma democracia, mas sim uma ditadura. “Estamos aqui para lutar pela nossa liberdade e chamar a atenção do mundo sobre os severos contratempos que estamos enfrentando”, disse o parlamentar gaúcho.
Segundo ele, tanto os Estados Unidos quanto outros países estão cientes de que o Brasil está sob um regime ditatorial, no qual os direitos fundamentais estão sendo violados, com perseguições a opositores e prisões políticas determinadas por decisões arbitrárias.

Paulo Figueiredo expõe ‘perseguição em massa’ no Brasil contra opositores do governo Lula
O jornalista Paulo Figueiredo Filho fez uma denúncia na tarde de terça-feira (12), nos Estados Unidos, ao relatar uma alegada ‘perseguição em massa’ que vem ocorrendo no Brasil. Segundo o comunicador, o país está testemunhando uma escalada autoritária sem precedentes, especialmente devido a ações que ele considera inconstitucionais por parte dos Poderes Executivo e Judiciário. Entre outras coisas, Figueiredo destacou o papel do ministro Alexandre de Moraes, tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Senhoras e senhores, estou diante de vocês como um testemunho vivo da crise da democracia no Brasil. Fui o jornalista político mais assistido do país no horário nobre da TV a cabo. Naquela época, eu também tinha 5 milhões de seguidores em diversas plataformas de mídia social. Então, de repente, minhas redes sociais foram bloqueadas no Brasil. Meu passaporte brasileiro foi cancelado e minhas contas bancárias foram congeladas por ordem do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 10 dias depois, no governo de Lula da Silva, o Departamento de Justiça brasileiro passou a me investigar”, relatou o jornalista. (Fonte: Conexão Política)


Quase oito em cada 10 brasileiros reprovam STF por anular medidas da operação Lava Jato

(Foto: Reprodução)

Por Raul Holderf Nascimento
Uma pesquisa da Genial/Quaest mostra que 74% dos brasileiros acreditam que o Supremo Tribunal Federal “incentiva a corrupção” ao anular punições aplicadas a empresas durante a Operação Lava Jato. Outros 14% dizem não acreditar que essas decisões incentivam a corrupção no País, enquanto 12% não souberam ou não responderam à pergunta. A pesquisa foi realizada com duas mil pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Conforme o levantamento, a opinião crítica ao Supremo é maior entre homens (79%), residentes da região Sul (80%) e eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 (85%). Em setembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, que compõe a Corte, anulou todas as provas do acordo de leniência da empreiteira Odebrecht (hoje Novonor) que foram usadas em acusações e condenações resultantes da Operação Lava Jato. Em sua decisão, o ministro do STF afirmou que a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma “armação” e “um dos maiores erros judiciários da história do País”.

Em reação quase imediata, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) recorreram da decisão. Em um dos trechos, a associação afirmou que a medida parte de uma premissa “inteiramente equivocada” e “destoa da realidade dos fatos”. (Fonte: Conexão Política)


Mais brasileiros se declaram ‘bolsonaristas’ do que ‘petistas’, aponta Atllas/Intel

(Foto: Reprodução)

Por Raul Holderf Nascimento

O mês de março está se mostrando desafiador para o governo Lula, com crises internas nos ministérios, derrotas legislativas e o fortalecimento político da direita às vésperas das eleições municipais. Como se não bastasse tudo isso, duas pesquisas importantes, da Atlas/Intel e Genial Quaest, apontam para uma queda de popularidade de Lula e um avanço da rejeição. Além disso, o governo recebeu mais uma notícia negativa da Atlas/Intel, indicando que há mais bolsonaristas do que petistas no Brasil.

Segundo os dados divulgados, 32% dos brasileiros se identificam como bolsonaristas, enquanto 31,2% se identificam como petistas. A pesquisa também considerou aqueles que não se identificam com nenhuma das opções (11,4%) e os que não souberam responder (0,2%). Realizada entre os dias 4 e 7 de março, a pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. (Fonte: Conexão Política)


EUA arquivam pedido de extradição do jornalista Allan dos Santos, diz Jorge Seif

(Foto: Roque Sá/Agência Senado)

Por Raul Holderf Nascimento
Durante uma sessão plenária do Senado Federal, o senador Jorge Seif (PL-SC) anunciou que a Justiça dos Estados Unidos arquivou o pedido de extradição contra o jornalista exilado, Allan dos Santos, solicitado pelo governo brasileiro, atendendo a uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O senador disse que a ordem de prisão e extradição decretada pela Justiça brasileira foi ignorada pelas autoridades americanas desde o primeiro envio. Segundo Seif, a Justiça dos EUA considerou que o jornalista não cometeu nenhum crime.

Nas redes sociais, o jornalista publicou o discurso do congressista em suas redes sociais, informando sobre a decisão das autoridades norte-americanas. Os pedidos de extradição que chegam aos Estados Unidos são encaminhados pelo Departamento de Estado ao Departamento de Justiça, mais especificamente ao Escritório para Assuntos Internacionais. Ambos os órgãos ficam responsáveis para analisar se o pedido de extradição está em conformidade com as regras do tratado firmado entre o país e os EUA, principalmente no que diz respeito à gravidade dos crimes imputados à pessoa. (Fonte: Conexão Política)


Conselheiro da Vale renuncia e faz denúncia: ‘manipulação’ e ‘nefasta influência política’

(Foto: Reprodução YouTube)

Por Davy Albuquerque
Na mais recente reviravolta na saga da sucessão para o posto de CEO da Vale, o conselheiro José Penido renunciou ontem ao seu cargo, alegando haver “manipulação” e uma “influência política nefasta” permeando o processo. Em uma carta de renúncia direcionada à administração da empresa, à qual o Conexão Política obteve acesso, Penido expressou sua desilusão. Ele mencionou que uma maioria no Conselho, influenciada por interesses particulares de certos acionistas e marcada por agendas pessoais e conflitos de interesse, havia se estabelecido.

Penido declarou sua perda de fé na integridade dos propósitos de acionistas relevantes da Vale em promover uma governança corporativa da empresa ao nível dos padrões internacionais de uma corporation. Como uma medida para contornar o impasse sobre quem deveria assumir a liderança da mineradora, o conselho de administração da Vale optou na última sexta-feira (8) por manter o atual CEO, Eduardo Bartolomeo, no cargo até dezembro deste ano, com uma votação de 11 a 2 a favor dessa decisão. Penido e Paulo Hartung foram os únicos membros do conselho que se posicionaram contra essa medida, enquanto a empresa continua o processo de busca por um sucessor.

Na reunião que precedeu a última votação, o conselho de administração da Vale encontrou-se em um impasse, com a votação dividida: seis membros apoiaram a recondução de Eduardo Bartolomeo ao cargo de CEO, enquanto outros seis votaram pela iniciação de um processo de sucessão, e houve uma abstenção.
Recentemente, tem sido notável a pressão política exercida sobre a companhia, especialmente por parte do governo, através da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que detém 8,6% das ações da Vale.

Essa pressão inclui a tentativa de nomear o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o cargo de CEO. Além disso, a Cosan, que se tornou acionista da mineradora em 2022, também tem manifestado interesse em influenciar a escolha do próximo comandante, visando a nomeação de um candidato de sua preferência. Luís Henrique Guimarães, representante da holding de Rubens Ometto no conselho, é um dos cotados para o cargo e foi quem se absteve na votação que culminou no impasse.

José Penido, que serviu como conselheiro independente da Vale desde 2019, possui vasta experiência no setor de mineração. Ele ocupou o cargo de diretor na Samarco de 1992 a 2003, incluindo um período de 13 anos como CEO, e também presidiu o conselho da Fibria Celulose por uma década, empresa que posteriormente se fundiu à Suzano.

Leia a carta na íntegra:
Prezado Presidente,
Encaminho-lhe a minha renúncia ao mandato de membro independente do Conselho de Administração da Vale SA, para o qual fui eleito na Assembleia Geral de Acionistas da Vale, com mandato de maio/2023 a Abril/2025.
Apesar de respeitar decisões colegiadas, em minha opinião o atual processo sucessório do CEO da Vale vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política.
No Conselho se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse. O processo tem sido operado por frequentes, detalhados e tendenciosos vazamentos à imprensa, em claro descompromisso com a confidencialidade.
Não acredito mais na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale a padrão internacional de uma Corporation.
Neste contexto, minha atuação como Conselheiro independente se torna totalmente ineficaz, desagradável e frustrante.
Por isto apresento minha renúncia.
(Fonte: Conexão Política)


Anatel derrubará todos os sites e aplicativos que o TSE considerar antidemocratas

(Foto: Reprodução)

Por Raul Holderf Nascimento
Junto a Alexandre de Moraes, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, reafirmou o compromisso da agência em combater tudo o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquadrar como ‘fake news’ e ‘deepfakes’ nas eleições, não só de 2024, mas nas que vierem depois. Durante evento no TSE, realizado nesta terça-feira (12), Baigorri afirmou que a Anatel atuará “24 horas por dia irmanada com o TSE e outros agentes para garantir que o pleito ocorra de forma limpa e democrática”.

De acordo com ele, a “Anatel irá usar a plenitude do seu poder de polícia junto às empresas de telecomunicações para retirar do ar todos os sites e apps” que, conforme a decisão do próprio TSE, sejam classificados como grupos políticos que atentam contra a democracia por meio da ‘desinformação’ e usando Inteligência Artificial. Nenhuma das autoridades presentes informaram quais serão os critérios para definir o que é ou não desinformação. (Fonte: Conexão Política)


Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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