A Semana no Brasil e no Mundo — Ministros do STF acreditam que Moraes pode manter bloqueio do X até o primeiro turno das eleições

Elon Musk já ordenou o pagamento das multas impostas pelo magistrado
Nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), cresce a expectativa de que o ministro Alexandre de Moraes pode optar por manter o bloqueio da plataforma X, de Elon Musk, mesmo que a empresa quite as multas impostas por descumprimento de decisão judicial, a informação é do site O Antagonista. A multa, que totaliza R$ 28,6 milhões, deve ser paga até esta quinta-feira (3), mas ministros avaliam que Moraes pode aguardar o desfecho do primeiro turno das eleições municipais, marcado para domingo (6) antes de liberar o funcionamento pleno da rede social no Brasil.
A decisão de Moraes sobre a plataforma, anteriormente conhecida como Twitter, é vista como uma ‘medida estratégica’, principalmente por seu papel na disseminação de informações durante o período eleitoral. Embora a plataforma já tenha atendido a outras exigências impostas pelo ministro, como a nomeação de um representante legal no país e o bloqueio de perfis considerados antidemocráticos, o pagamento das multas pode não ser suficiente para garantir a liberação imediata.
Fontes próximas ao STF indicam que Moraes deseja assegurar um ambiente eleitoral controlado, livre de influências digitais que possam interferir no pleito. “Mesmo com a quitação das multas, é possível que Moraes espere passar o primeiro turno das eleições antes de tomar qualquer decisão definitiva”, comentou uma fonte ligada ao tribunal.
Além das multas, que incluem R$ 18,3 milhões cobrados da Starlink, R$ 10 milhões por descumprimento judicial e R$ 300 mil aplicados à advogada Rachel Villa, representante do X no Brasil, o imbróglio com a rede social tem mobilizado debates internos no STF. Alguns ministros acreditam que a liberação do X antes do primeiro turno poderia criar um ambiente favorável à disseminação de “conteúdos que comprometam o equilíbrio da disputa eleitoral”.
Apesar das incertezas, o desbloqueio das contas bancárias da plataforma foi autorizado na última terça-feira (1º), uma medida que visou destravar parte das operações da empresa no Brasil. Contudo, a expectativa de um retorno pleno da rede social segue condicionada a fatores além das questões financeiras, incluindo as tensões políticas em torno da regulamentação das redes sociais no contexto eleitoral. (Fonte: Hora Brasília)
Ricardo Salles entra na campanha de Pablo Marçal na reta final

Em um jantar que marcou a reta final da campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo Jair Bolsonaro, oficializou sua participação como articulador estratégico. O jantar de arrecadação, realizado na terça-feira (1º) em São Paulo, reuniu nomes influentes do setor financeiro e parlamentares conservadores, reforçando o vínculo de Marçal com a base conservadora.
O evento aconteceu na residência de Salles, que se torna uma peça-chave na coordenação do plano de governo do ex-coach. Junto a Felipe Sabará, ex-aliado de Bolsonaro e responsável pela elaboração das diretrizes políticas de Marçal, Salles assume a responsabilidade de estruturar estratégias para mobilizar o eleitorado conservador.
Além de Salles, outros bolsonaristas de peso marcaram presença, como Luiz Phillipe de Bragança (PL-SP) e Nelson Santini, ligado ao governador Tarcísio de Freitas. O evento contou ainda com a presença de Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multilaser, reforçando a aliança entre a candidatura de Marçal e o setor empresarial.

Salles espera capitalizar sua influência entre os eleitores de direita, especialmente os que veem Marçal como uma nova opção para a continuidade de políticas conservadoras na capital paulista. (Fonte: Hora Brasília)
Bolsonaro envia mensagem de ano novo judaico a Israel e clama por paz

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou uma mensagem especial em celebração ao Rosh Hashaná, ano novo judaico, que ocorre entre os dias 2 e 4 de outubro de 2024. Em uma demonstração de solidariedade, ele aparece ao lado de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do advogado Fabio Wajngarten.
Bolsonaro destacou os votos de “paz para o mundo” em meio ao cenário conturbado entre Israel e Irã, reforçando seu apoio ao povo israelense. Além disso, expressou felicidade ao povo judaico, reconhecendo a importância cultural e religiosa deste marco no calendário hebraico: o início do ano 5.785. O Rosh Hashaná é uma das celebrações mais importantes para o povo judaico. Marca o início do ano novo no calendário judaico, que é diferente do calendário gregoriano que seguimos no ocidente. Para os judeus, este feriado é um tempo de reflexão, arrependimento e renovação espiritual.
A relação de Bolsonaro com o estado de Israel é ressaltada por diversas visitas e atos simbólicos durante seu mandato presidencial. Bolsonaro foi o primeiro presidente brasileiro a visitar o Muro das Lamentações e a ser batizado no Rio Jordão, ações que foram interpretadas como um forte gesto de apoio e proximidade com a comunidade judaica.
Em seu vídeo de saudação, Bolsonaro e seus acompanhantes desejaram “shaná tová”, uma saudação hebraica que significa “bom ano”. Isso destaca não apenas seu carinho, mas também o respeito pelas tradições culturais diversas, expressão de uma diplomacia mais personalizada durante seu governo. O cenário internacional atual, especialmente a tensão entre Israel e Irã, deu um contexto mais profundo aos votos de paz desejados por Bolsonaro. A expressão de “paz para o mundo” ressoa em um momento em que conflitos e disputas territoriais escalam e afetam inúmeras vidas inocentes. (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Israel declara secretário-geral da ONU persona non grata por silêncio sobre ataque do Irã

O governo de Israel declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, “persona non grata” e proibiu sua entrada no país, conforme anunciou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz. A decisão veio após Guterres ter feito declarações sobre os ataques do Hamas em outubro de 2023, afirmando que esses atos “não ocorreram no vácuo” e mencionando o impacto da ocupação israelense de territórios palestinos nos últimos 56 anos. Katz acusou Guterres de não condenar suficientemente os ataques do Hamas e de apoiar “terroristas” como o Hamas e o Hezbollah.
A posição de Guterres, que também enfatizou que as queixas palestinas não justificam os ataques do Hamas nem a “punição coletiva” dos palestinos, gerou intensa reação do governo israelense, que o considerou uma “mancha na história da ONU”. O episódio destaca as tensões crescentes entre Israel e a ONU em meio ao conflito em Gaza.
Em fevereiro de 2024, Luiz Inácio Lula da Silva foi igualmente considerado “persona non grata” por Israel após comparar os ataques de Israel à Faixa de Gaza ao genocídio promovido por Adolf Hitler contra os judeus na Segunda Guerra Mundial. As declarações de Lula geraram uma resposta imediata de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, que convocou o embaixador brasileiro para uma reunião e criticou duramente as declarações. (Fonte: Hora Brasília)
Lula critica operações de Israel no Líbano e mas decide silenciar sobre ataque de mísseis do Irã

Na última terça-feira (1º), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva expressou publicamente sua preocupação em relação às operações militares de Israel no sul do Líbano. Em um comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil acusou Israel de violação do Direito Internacional. O Itamaraty, no entanto, não mencionou os ataques de mísseis do Irã contra Israel.
O comunicado declara que “o governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, as operações militares terrestres do Exército de Israel no Sul do Líbano, em violação ao Direito Internacional, à Carta da ONU e a resoluções do Conselho de Segurança”. Além disso, o Brasil insta Israel a interromper imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis densamente povoadas naquele país.

O comunicado do governo brasileiro destaca a importância de um cessar-fogo rápido e abrangente. O Brasil conclama a comunidade internacional a usar todos os recursos diplomáticos disponíveis para conter esta crise no Oriente Médio. A embaixada brasileira em Beirute está monitorando a situação dos cidadãos brasileiros na região e providenciando assistência consular.
Nesta quarta-feira (2), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou da Base Aérea do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino ao Líbano. O objetivo é repatriar aproximadamente 220 brasileiros que se encontram em áreas de conflito no Líbano. O Itamaraty tem reiterado o apelo para que todos deixem as áreas afetadas e sigam as orientações de segurança das autoridades locais. Quem puder, deve buscar deixar o território libanês por meios próprios. (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Portugueses fazem protesto contra imigrantes

No último domingo (29), um vasto protesto contra a imigração convocado pelo partido de direita Chega tomou as ruas de Lisboa. A multidão, empunhando bandeiras de Portugal e entoando o hino nacional, demonstrava sua oposição à entrada de estrangeiros que consideram “ilegal” e “descontrolada”. Os manifestantes exigiam o fim da imigração em massa e a deportação de imigrantes que cometem crimes.
O líder do Chega, André Ventura, esteve presente no evento. Em seu discurso, Ventura criticou o aumento da imigração, destacando que entre 10% a 15% da população de Portugal é composta por imigrantes.
Estamos enfrentando uma imigração descontrolada. Aqueles que vêm de Marrocos, Síria, Nepal e Índia não estão fugindo de guerras atuais. Se não agirmos, um dia não haverá país que sobreviva”, disse ele.
Enquanto isso, uma manifestação paralela em defesa dos imigrantes ocorria no mesmo dia. A presença policial foi reforçada para prevenir possíveis conflitos, mas a tensão aumentou à medida que os dois grupos se aproximavam. Gritos de “reconquista” ecoaram do grupo do Chega, resultando na detenção de duas pessoas.
Dados recentes da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA) indicam que a imigração em Portugal aumentou 33,6% no último ano. Aproximadamente um décimo da população total é composta por imigrantes. A comunidade brasileira lidera esses números, com cerca de 368.500 pessoas residindo no país, seguidos por angolanos e cabo-verdianos.
Em resposta ao crescimento da imigração, o governo moderado de direita decidiu, em junho, endurecer suas políticas. Uma norma, de 2018, que permitia a regularização de imigrantes que conseguissem provar trabalho contínuo por um ano, foi revogada. Atualmente, Portugal enfrenta cerca de 400 mil pedidos de regularização não processados, que foram submetidos antes da mudança na lei.
Embora o aumento na imigração venha enchendo manchetes, é possível observar que a presença de diversas nacionalidades também traz benefícios econômicos e culturais. No entanto, a falta de políticas de integração eficazes e a burocracia têm sido barreiras significativas para muitos imigrantes. (Fonte: Terra Brasil Notícias)