A Semana no Brasil e no Mundo — Sob Lula, governo Milei planeja construir muro na fronteira com o Brasil

O governo do presidente argentino Javier Milei anunciou planos para reforçar a segurança nas fronteiras do país, incluindo a construção de um muro na divisa com o Brasil. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, confirmou a intenção de instalar uma barreira na região de Misiones, sobretudo na fronteira com o município de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina.
A medida mira o controle sobre o contrabando e o tráfico de drogas, preocupações que também motivaram a instalação de uma cerca de 200 metros na fronteira com a Bolívia. A decisão de construir um muro na fronteira com o Brasil gerou comparações com o projeto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que buscou erigir um muro na fronteira com o México. Tida como dura, a ação tem sido emplacada por diversos países como forma de controlar fluxos ilegais e aumentar a segurança. (Fonte: Conexão Política)
Apagão histórico em Cuba deixa mais da metade do país no escuro

Por Felipe Dantas
Cuba enfrentou, no último domingo (2), o maior apagão registrado em 2025, afetando aproximadamente 53% do país. A crise energética se intensificou após uma falha na usina termelétrica Antonio Guiteras, conforme comunicado da União Elétrica de Cuba (UNE). Segundo a empresa estatal, a unidade deixou de operar de forma inesperada, ampliando o déficit de eletricidade no momento de maior demanda. No momento, as três principais usinas do país estão fora de funcionamento devido a manutenções ou falhas técnicas.
A escassez de combustível agrava o cenário, limitando a capacidade de gerar eletricidade. As regiões mais afetadas têm enfrentado cortes de energia severos, alguns chegando a apenas quatro horas de eletricidade por dia. Esse panorama desafia a gestão energética cubana e amplia as consequências sociais e econômicas em uma nação já sob pressão devido à escassez de recursos e inflação galopante.
O sistema energético cubano depende de oito usinas termelétricas antigas, além de geradores auxiliares. Grande parte dessas instalações está em condições precárias, carecendo de manutenção adequada e investimentos modernizadores. Além disso, a dependência de combustível importado dificulta a estabilidade do fornecimento, pois as importações enfrentam limitações econômicas devido ao regime político atual.
A situação se agrava com a falta de recursos financeiros para modernizar a infraestrutura. Estimativas indicam que Cuba precisaria de até US$ 10 bilhões para reformar seu sistema elétrico, uma quantia que o país não consegue arcar no momento. Essa falta de renovação tecnológica e investimentos contribui significativamente para a fragilidade do fornecimento de energia. (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Cláudio Castro expõe arsenal de guerra apreendido no RJ e cobra ação do governo federal

Por Carlos Magno
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), divulgou, na terça-feira (4), um vídeo impactante mostrando um depósito repleto de fuzis apreendidos no estado. A gravação, chamada de “O caminho das armas”, enfatiza que o armamento pesado usado pelo crime organizado atravessa as fronteiras do Brasil antes de chegar ao Rio.
O material foi divulgado em meio a uma escalada da violência no estado, com um aumento alarmante de roubos de veículos e operações policiais intensificadas em comunidades. Segundo Castro, 732 fuzis foram apreendidos em 2024, um aumento de 20% em relação ao ano anterior, consolidando um recorde histórico.
Além de exibir o volume de armamento confiscado, o vídeo traz uma cobrança direta ao governo federal. O governador destaca que nenhuma dessas armas foi produzida no Rio de Janeiro e aponta países como Colômbia, Bolívia e Paraguai como rotas de entrada para o tráfico. “Depois de produzidas, essas armas cruzam o oceano e chegam a países como Colômbia, Bolívia e Paraguai. Quando chegam lá, deixam de ser rastreadas, simplesmente somem”, diz a narração do vídeo.
A peça publicitária afirma que o governo do estado tem atuado no combate ao crime organizado, mencionando a instalação de portais com scanners para identificar armas e drogas em veículos. No entanto, o governador reforça que o combate ao tráfico de armamento depende de ações mais rígidas por parte do governo federal, incluindo sanções aos países que facilitam a entrada de armas no Brasil. “O que adianta o estado tirar os fuzis dos bandidos se essas armas continuam entrando pelas fronteiras do nosso país?”, questiona a produção. (Fonte: Conexão Política)
Trump manda ‘NYT e NBC’ saírem da área de mídia do Pentágono e abre vagas para veículos alinhados à direita

A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a retirada de ao menos quatro veículos de imprensa do espaço destinado à mídia no Pentágono. A medida, segundo o governo, tem o objetivo de permitir a entrada de novos meios de comunicação que ainda não tiveram a oportunidade de atuar como membros residentes no Departamento de Defesa.
Os veículos afetados são New York Times, NPR, NBC News e Politico. De acordo com o porta-voz do Pentágono, John Ullyot, eles devem desocupar seus espaços até 14 de fevereiro. Em substituição, os novos meios que ocuparão as vagas incluem New York Post, Breitbart News, One America News e HuffPost, pertencente ao grupo BuzzFeed. Todos eles são considerados como mídias com editoriais mais à direita.
Ullyot afirmou que a decisão faz parte de um “novo programa anual de rotação de mídia” e alegou que os veículos retirados ainda poderão participar de coletivas e permanecerão como membros do corpo de imprensa do Pentágono, mas sem acesso aos escritórios físicos dentro do prédio.
A decisão gerou reações dos veículos afetados. Charlie Stadtlander, porta-voz do New York Times, classificou a medida como “preocupante” e afirmou que restringir o acesso da imprensa “não está no interesse público”. Isabel Lara, da NPR, declarou que a mudança “interfere na capacidade de milhões de americanos ouvirem diretamente a liderança do Pentágono” e defendeu a expansão do espaço para que todos os veículos mantenham acesso igualitário.
Já os veículos que assumirão os espaços no Pentágono se manifestaram favoravelmente à mudança. O New York Post afirmou que sua presença no local “faz todo sentido”, enquanto Charles Herring, do One America News, declarou que a emissora “continua buscando acesso semelhante ao concedido a outros veículos de notícias nacionais que operam diariamente em Washington”. (Fonte: Conexão Política)
Hugo Motta desafia STF e afirma que Congresso tem “prerrogativa” sobre emendas

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta quarta-feira (5), que a definição e o direcionamento das emendas parlamentares são uma “prerrogativa do Congresso”, contrariando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou os repasses. A medida, tomada pelo ministro Flávio Dino em dezembro de 2024, suspendeu R$ 4,2 bilhões em emendas por falta de transparência. Apesar disso, Motta defendeu que a discussão deve ocorrer dentro do Legislativo e minimizou um possível embate com o STF.
O que nós temos que discutir com o Supremo, que não vejo como um embate, mas sim como um processo em que temos que diminuir a tensão, é sobre quais critérios devem ser adotados. Nós não temos dificuldade em discutir transparência e rastreabilidade”, afirmou em entrevista à rádio CBN. O presidente da Câmara espera encontrar uma solução para o impasse ainda em fevereiro e se mostrou confiante no diálogo com a Corte.
A decisão de Flávio Dino veio após auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU) apontarem que apenas 15% das entidades analisadas apresentaram transparência adequada no uso dos recursos. Em janeiro, o ministro suspendeu repasses para 13 ONGs e entidades, liberando os valores de 12 delas após ajustes. O impasse ocorre em meio a investigações sobre possíveis desvios na destinação das verbas por congressistas.
Além da crise das emendas, Hugo Motta confirmou que se reunirá com o ministro da Economia, Fernando Haddad, para discutir as prioridades econômicas do governo para 2025 e 2026. A pauta inclui 25 propostas, entre projetos de lei e medidas em análise. “Vou aguardar a proposta ser apresentada para, a partir daí, definirmos uma linha de trabalho, mas já adiantando que da nossa parte temos total boa vontade com a agenda econômica, porque ela é de importância para o país”, declarou Motta.
Ele também ressaltou que manterá o diálogo com o Executivo e o Senado, destacando sua boa relação com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). “Enquanto líder do Republicanos, nós tivemos uma posição de apoio à agenda econômica do governo e, chegando à presidência, vamos seguir com esse mesmo propósito”, concluiu. (Fonte: Hora Brasília)
Israel segue EUA e não participará do Conselho de Direitos Humanos da ONU

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou, nesta quarta-feira (5), que seu país não vai participar do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDHNU), do qual não é membro, mas tem status de observador – uma decisão semelhante à que foi tomada pelos Estados Unidos.
O CDHNU tem tradicionalmente protegido os violadores dos direitos humanos, permitindo que eles se escondam do escrutínio, demonizando, em vez disso, a única democracia no Oriente Médio — Israel”, disse Saar em um comunicado.
De acordo com o chefe da diplomacia israelense, o órgão estaria empenhado em atacar um país democrático e “espalhar o antissemitismo”. “A discriminação contra nós é clara: no CDHNU, Israel é o único país com um item da agenda dedicado a ele. Israel foi objeto de mais de cem resoluções condenatórias, mais do que contra Irã, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela juntos”, lamentou.
Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para encerrar a participação dos EUA no Conselho de Direitos Humanos da ONU — no qual também era observador — e continuar a suspensão do financiamento para a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA).
A assinatura ocorreu no mesmo dia em que Trump se reuniu no Salão Oval da Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Em um comunicado divulgado antes da assinatura, a Casa Branca disse que o Conselho de Direitos Humanos da ONU “mostrou um viés consistente contra Israel” e permitiu que países como Irã, China e Cuba o utilizassem para “se proteger, apesar de suas graves violações e abusos dos direitos humanos”. (Fonte: Gazeta do Povo)