E assim, sem meDar conta, mais umaVez eu pairava inerteSobre as nuvensRarefeitas da estepe Eu tentava pararO tempo com asMãos e estancarAs horas que corriamSoltas ao saborDo vento Eu tentavaEscutar o mundoE desvendarOs seus segredosCom o ouvidoColado nas areiasEspessas da praiaDeserta da vida
Para que tantasPreces, tantasRezas, súplicas,Prédicas e orações? Para que tantasMissas, tantos ritos,Tantos cultos, tantasImagens, velas e sermões Para que tantasPalestras e cerimônias,Ofertas e jejuns, tantosPedidos e tantasPromessas vãs? Para que tanta fé,Tantos sacrifícios,Tantas catedrais dePedra e tanta devoção Se tais atos nãoDerivam da almaE do coração, seVocê não





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