Espere um poucoSó mais umMinuto, só maisUm instante, umSegundo por favor Não vá emboraLogo, relaxe e seDemore mais umPouco Não desapareçaDe minha presençaNem se perca naPoeira da estradaDa desesperança Não suma daMinha vistaCansada cheiaDe rugas e meiasSaudades Sente e tomeMais uma xícaraDe
Do nadaMe veio a boaE velha saudade,A doce lembrançaNostálgica do queNão vivi, o barulhoEnsurdecedor doQue nunca disse Vultos embaçados,Figuras desconexas,Bolhas ilusórias eMomentos fugidiosDe pura felicidade Cacos de insólitaMemória e banhosCaudalosos de alegriaE espumas de raraFelicidade DevaneiosEsparsos, sonhosIrrealizáveis ePensamentosRomânticos,Seguidos deEspasmos
Que saudadesDe ti, que saudadesDos teus arroubosE do teu soproGélido e invasivo Que saudadesDe tua massa densaE das tuas noites friasE enluaradas Que saudadesDos teus ares secosE das tuas belas roupasAconchegantes e elegantes Que saudadesDa tua companhia,Da lareira acesa,Da taça de vinhoE do tempo queCaminha lento Tenho saudadesAté das intempéries,Do teu mau humor,Das tuas
Saudade de mim,Uma saudade tênue,Silente e gostosa doMenino que fui outrora Uma saudade meninaSapeca e fogosa, queSempre decide ficar,Mesmo podendo irEmbora Uma nostalgia fina,Suave e formosa,Ricas recordações eIndeléveis memóriasDe minha mocidade Um amálgamaDe grandes emoçõesE puros sentimentosQue aquecem o peito,Que adornam a almaE que revivem a estóriaEm forma de
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